Meninos e meninas do mundo, de um extremo ao outro.
Nino, Nina e Guau. Outras crianças do mundo
http://picasaweb.google.com/EueSaude/NinoNinaGuau#O mundo tem crianças de muitas raças. Mas mesmo que a cor seja diferente e falem línguas diferentes … podem entender-se porque todos somos iguais
Meninos de todas as cores. Luísa Dulca Soares
Era uma vez um menino branco, chamado Miguel, que vivia numa terra de meninos brancos e dizia:
É bom ser branco!
Porque é branco o açúcar, tão doce,
Porque é branco o leite, tão saboroso,
Porque é branca a neve, tão linda…
Mas, certo dia, o menino partiu numa viagem de comboio e chegou a uma terra onde todos os meninos são amarelos.. O menino branco meteu-se num barco para continuar a sua viagem e parou numa terra onde todos os meninos são pretos. O menino branco entrou depois num avião, que só parou numa terra onde todos os meninos são vermelhos..
Quando o menino branco voltou à sua terra de meninos brancos, já dizia:
É bom ser:
Branco como o açúcar,
Amarelo como o Sol,
Preto como as estradas,
Vermelho como as fogueiras,
Castanho como o chocolate!
Cores que se amam. Paco Abril
Chamo-me Luca . Tenho cinco anos. No espelho vi que a minha pele é negra, igual do meu pai. Mas a minha mãe tem pele branca.
As cores de Mateus: Marisa Lópes Soria
http://picasaweb.google.com/EueSaude/AsCoresDeMateus#Mateus é negro como a noite e escuro como um mistério. E é um menino adoptado. A sua mamã conta-lhe como nasceu numa ilha muito distante… Porque é tão difícil para os seus colegas da escola entender isso?
A Bonequinha Preta. Alaíde Lisboa de Oliveira
Mariazinha tem uma boneca.
A boneca de Mariazinha é preta como carvão.
A boneca de Mriazinha é muito bonita!
Ela tem duas trancinhas, tem a boca vermelha e os olhos redondos.
Mariazinha gosta tanto da bonequinha preta!
A Menina Branca e o Rapaz Preto. Luísa Dulca Soares
Era uma vês um rapaz tão preto, tão preto, tão preto que ninguém consegui-a vê-lo.
Era uma vez uma menina tão branca, tão branca, tão branca que, estendida num lençol, ninguém conseguia vê-la.
A porta de um era em frente da porta de outro, mas cada um deles ficava por trás da porta, porque achavam muito esquisito ser-se de cor diferente. Ele é capaz de estar enfarruscado de carvão… que não se nota nada – pensava a menina.
Ela é capaz de ter a cara besuntada de farinha … que ninguém repara pensava o rapaz.
Ele pode estar todo cheio de nódoas negras. Com é que o médico vai descobrir? – Pensava a menina.
Ela pode estar pálida, sem pinga de sangue, que nenhum médico descobre pensava o rapaz.
Se ele for a atravessar a estrada, confunde-se com o alcatrão e corre risco de ser atropelado pensava a menina.
Se ela se perder num campo de neve, quem a procura jamais a achará – pensava o rapaz.
Ate que um dia abriram a porta ao mesmo tempo.
A menina branca viu o rapaz preto porque não era de noite.
O rapaz preto viu a menina branca porque ela não estava estendida no lençol.
Foram os dois jogar xadrez.
Romeu e Julieta. Ruth Rocha
Há muito tempo, muito longe daqui, havia um reino muito engraçado. Todas as coisas eram separadas pela sua cor. Azul, vermelho, branco, amarelo.
Julieta a borboleta amarela ficava muito triste pois não podia voar no canteiro azul. Romeu a borboleta azul adorava borboleteaer e era muito curioso. Queria conhecer todas as cores. Todas as flores.
Um dia, Julieta a borboleta amarela e Romeu a borboleta azul ficaram amigos.
Actividades:
No mundo das cores
Leitura da história “ Romeu e Julieta”. Assim como na história, os canteiros eram de todas cores o mundo também tem muitas cores e isso faz com que o mundo seja mais bonito. As pessoas do mundo também têm diferentes cores. Vamos imaginar que cada um de nós podia escolher a cor de sua pele? Que cor escolherias?”
Sobre uma folha A4, delinear a mão, pintar na cor desejada e recortar. Estender o papel de parede e o educador desenha, com a ajuda das crianças um círculo. (65 cm de diâmetro). Desenhar os continentes e os oceanos.
Cada criança, cola a sua mão à volta do mundo.
Seleccionar revistas, que tenham pessoas das diferentes raças. As crianças recortam e colam sobre o mundo. Apresentar que no mundo real, nem na Europa somos todos brancos e na África nem todos são negros, assim podemos diversificar a colagem.
No título apresentar : As crianças do mundo, dão as mãos para..
Uma caixa com história
Dividir as crianças em pequenos grupos. Cada grupo recebe uma caixa com diferentes artefactos representativos das diferentes culturas. Espera-se que descrevam uma história sobre a a caixa.
Ex. Olá, chamo-me Je Hua e nasci na China. Hua é o meu sobrenome e quer dizer “bonita”. Gosto muito de brincar com um um dragão de papel quando faz vento. Recebi esta caixinha no festa mais importante da China: A festa do Ano Novo Chinês
Variante: para tornar a experiência mais valiosa disponha vários livros das diferentes culturas e deixe que façam suas próprias descobertas.
O meu coração é igual ao teu
Em grupos de quatro crianças . As crianças desenham numa folha duas crianças de países diferentes: cor da pele, vestuário também pode-se recorrer a imagens de revistas.
Quando terminem desenham e pintam um coração grande. Não importa que fique desproporcionado no desenho. O educador, guia o debate. Quem são os meninos? De que país são? O que sente o menino? Achas que sente o mesmo que tu? De que cor é o nosso coração e a cor do menino ou menina do teu desenho ? Quando cais como se sentes e como achas que se sentiria o menino que desenhas-te? Quando jogas a bola como te sentes e como achas que se sentiria o menino que desenhas-te? Diz três coisas que deixe feliz todos os menino. Diz três coisas que deixe os meninos tristes.
Brincar com máscaras
Utilizar as diferentes máscaras, para fazer teatro. Deixe a criança descobrir os diferentes sons, as músicas, as danças de outros países e dizer algumas palavras em diferentes idiomas.
Diferenças
Mosre às crianças uma série de figuras de pessoas oriundas de diferentes partes do mundo. E assegure-se de que inclui pessoas cuja aparência seja diferente delas. Esimule-as a falar a respeito das diferenças de aprência dessas pesssoas. A seguir, peça-lhes para fazerem um desenho da figra preferido. No final, depois de acbarem, verifique se são capazes de dizer umas às outras a razão pela qual escolheram.
O balão da Quica
Num dia de Inverno em que estava muito sol, Quica vestiu o casaco e saiu para passear com o balão colorido na mão. Mas de repente, levantou-se um vento muito forte e o balão foi voando, voando, e num instante chegou as nuvens. Quica ficou a olhar e, embora tivesse pena, não se importou, pois pensou.” Vera algo divertido e, se voltar, contar-mo-á”
Já entre as nuvens, o balão viu ao longe, uma cidade muito estranha que só tinha três ruas. Quando já estava mais próximo, viu que essa cidade tinha algo ainda mais estranho.
Cada uma das ruas tinha uma cor: uma era preta, outra amarela e outra branca. A rua preta tinha as casas pretas e nelas viviam pessoas de cor preta.Na rua amarela, as pessoas eram amarelas.E nas rua branca, as pessoas também tinham cor branca.
Que engraçado! – Pensou o balão. Quando saírem para a rua, parecera um arco-íris de três cores. Gostaria de descer e brincar com as crianças.
Esperou um bocadinho mais, e desceu a cidade e sentou-se no passeio principal e viu: Quando saiam os brancos, os amarelos escondiam-se! Tinham tanta vergonha! E os pretos? Porque é que esse não saíam? Também tinham vergonha e brincavam nas suas casas, onde ninguém os via. Ninguém estava contente com a cor que tinha. O balão ficou muito triste, não entendia nada.
Mas a mim tanto me faz que sejam pretos, brancos ou amarelos! São meninos e meninas e todos juntos podemos brincar.
Eu sou um balão e todos os balões são feitos de muitas cores e eu gosto de me ver assim e poder voar.
O balão pensou, pensou e encontrou uma forma de tornar felizes os meninos e meninas da cidade. Subiu para o alto da torre e, fazendo piruetas, começou a cantar:
De ,mãos dadas
Voltas e voltas daremos
E sem que nos dêmos de conta
Juntos todos brincaremos
As crianças saíram a correr das suas casa e, olhando para o balão, juntaram-se todas a dar voltas e voltas. Tantas voltas deram, que algumas ficaram enjoadas e tiveram que volat a casas que estavam mais perto, sem se importarem com a cor da sua casa nem com a cor da sua pele.
O balão do alto, continuava a cantar.
Sabemos brincar, sabemos cantar
Damos as mãos, não importa a cor
Brincaremos juntos
Sempre gostaremos uns dos outros
E para a cor de fora
Não olharemos
O balão tinha feito magia. Já todos gostavam uns dos outros e não se importavam da sua cor. Mas o mais extraordinário foi que, de tanto brincar e falar sempre juntos, não viam as cores uns dos outros e todos se sentiram iguais e felizes.
Material: papel crepe preto, amarelo e branco
Leitura do conto. Comentar, realçando as diferenças que havia entre as pessoas da cidade das três cores e a vergonha que todas sentiam de si próprias. Deixar que se exprimem livremente.
Fazer três grupos com todas as crianças da sala. Um grupo vestir-se-á com papel crepe preto. Outro de papel crepe amarelo e outro de papel crepe branco. Cada grupo terá sua casa debaixo de um mesa, que estará pintada da mesma cor que as suas roupas. Outra criança será o balão de Quica, que estará na torre da cidade (uma cadeira no centro da sala) estará vestida das três cores com papel crepe.
Ao sinal, e antes do balão actuar, os vários grupos tentam ir para o centro brincar, mas vem outro grupo e escondem-se a correr. Assim acontece até que balão comece a cantar a canção e se desencadeie o facto relatado no conto. No final pintar uma ficha com lápis de cera de cor-de-rosa, para que se sintam iguais.
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