academia de leitura

Uma janela de histórias e muitas brincadeiras. Para as crianças e com as crianças!

Rimas com gestos para os mais crescidos

Salto, salto com os pés

Mexo, mexo com as mãos

Volto, volto a cabeça

Tapo, tapo, os meus olhos

Puxo puxo p’las orelhas

Toco toco no nariz

Façam todos com eu fiz





O pé direito á frente,

O pé direito á atrás,

O pé direito à frente,

E começa a abanar

Dança e revira

E não pares de rodar

Anda vamos dançar



O pé esquerdo á frente,

O pé esquerdo á atrás,

O pé esquerdo à frente,

E começa a abanar

Dança e revira

E não pares de rodar

Anda vamos dançar

Seguinte sequência: mão direita, mão esquerda, ombro direito, ombro esquerdo, barriga , cabeça...

Rimas infantis

Tenho uma casa


Tenho uma casa

Duas chaminés

Três tapetes p’ra limpar os pés

Quatro janelas para entrar a luz

Cinco portas para fazer truz truz truz



Se o papá papasse

Se o papá papasse papa

Se o papá papasse pão

O papá tudo papava

Seria o papá papão



Sape gato

Sape gato,

Lambareiro

Tira a mão do açucareiro

Do açucareiro

Tira a mão,

Tira o pé

Do açúcar

Do café.






Um, dois, três sacos

Um, dois, três sacos de farinha

Quatro cinco seis sacos de feijão

Trabalhando dona formiguinha

Vai aos poucos enchendo o porão



Um, dois, três, quatro

Um, dois, três, quatro

A galinha mais o pato

Fugiram da capoeira

Foi atrás a cozinheira

Que lhes deu com um sapato

Um, dois, três, quatro


Catrapás, catarpás


Catrapás, catarpás

Que grande poeira

O cavalo faz



Catrapés catrapés

Ela anda de rodas,

Eu ando com pés



Catrapis, catrapis

Quanto mais o puxam

Mas ele é veloz



Catrapuz, catrapuz...

Partiu-se o cavalo

E eu caio, Jesus!


Brincar com o bebé: 3-6 meses

Ratinho, ratinho


Estádio de desenvolvimento: bebés entre 3 e 6 meses adoram brincar.

Na altura de mudar a fralda começe por andar com os seus dedos sobre a perna do bebé dizendo: «ratinho, ratinho, ratinho».

Quando chegar à barriga, pare e, depois repita muito rápido as mesmas palavras.

Repita o jogo, começando no braço e terminando na cabeça.

O bebé depressa aprenderá que, sempre que para, em seguida vai ouvi-lo a dizer as palavras muito rápido.


Uma corrida

Segure o bebé nos seus braços.

Coloque dois dedos na mão do seu bebé, dizendo «Vês estes ratinhos? Vão fazer uma corrida pelo teu braço.»

Quando pronunciar «uma corrida», os seus dedos sobem e descem pelo braço do bebé.

Repita este jogo em várias partes do corpo. Por exemplo: nariz, perna, bochechas, barriga...

Variante: «pulginha, pulginha, pulginha na barriginha»,« pulginha, pulginha, pulginha na bochachinha »


Desenhar uma cara na luva

Corte os dedos a um par de luvas de uma só cor. Com um marcador de cor brilhante e não toxico, desenhe uma face colorida na palma da mão da luva.

Calce a luva. Pegue no bebé ao colo, e mostre-lhe a mão.

Pode mexer os dedos, fazer a luva «falar», cantar canções e mover a luva ao ritmo da música, usar a luva para contar histórias.


Penas flutuantes

Deite-se de costas com o bebé ao seu lado.

Atire para o ar uma pena de cores brilhantes e observe-a a flutuar até ao chão.

É um jogo muito relaxante que estimula o bebé a seguir objetos com os olhos.


Brinquedo escondido

Estádio de desenvolvimento: bebés entre 3 e 6 meses podem estar a desenvolver a memória.

Sente-se com o bebé no seu colo. Pegue num brinquedo, e brinque com ele.

Cubra o brinquedo com um lenço.

Se o bebé tentar puxar o lenço, significa que se lembra onde o brinquedo está. Se não se lembrar, destape-o e diga: «O brinquedo apareceu!» Repita o jogo várias vezes,


Onde está o brinquedo?

Mostre ao seu bebé o seu brinquedo preferido e, depois vire-o para que ele não o consiga ver. Se ele voltar a cabeça ou o corpo na direção do brinquedo, ajude-o a agarra-lo e diga palavras encorajadoras, tais como: «Isto é divertido, vamos brincar outra vez».

A grande Aventura do Kico Nico

O Kico Nico vivia muito feliz e contente numa fantástica loja de brinquedos, com todos os seus amigos e uma data de coisas para brincar! Quando o fizeram, a costureira engamou-se r fez-lhe uma orelha maior que a outra. Mas Kico Nico não se importava; entes pelo contrário, sentia-se diferente e único. O seu grande sonho era que, alum dia, um menino o levasse para casa, para brincarem e viverem mil aventuras juntos.


O tempo foi passando e, finalmente, num bonito dia de primavera, apareceu um menino que, assim que o viu, disse:

- Quero aquele brinquedo!

O Kico Nico focou tão emocionado! Foi tudo tão rápido que quase não teve tempo de se despedir dos amigos.

Meteram-no num daqueles sacos todos bonitos, com uma etiqueta e um chupa-chupa de morango e quando ninguém estava a ver, a Maria murmurou-lhe ao ouvido:

- Adeus Kico Nico, cuida de ti e porta-te bem. Vamos ter muitas saudades tuas!

O kico Nico, que nuca tinha saído à rua, notou um ar fresco e os raios de sol lhe acariciavam a pele.

O menino chamava-se Martim e estava tão contente que ia a saltitar e a abanar o saco para trás e para a frente, Até que, de repente, um forte golpe de vento lhe arrancou o saco das mãozitas e o levou pelo ar.

Lá vai saco! Coitadinho do Kico Nico! O saco não parava de subir pelo ar, por cima das árvores, das casas, das nuvens...

E o Kico Nico olhou para baixo e viu como o Martim ia ficando cada vez mais pequenino, cada vez mais pequenino..
E, como se não bastasse, de repente passou uma avioneta e o saco ficou preso numa das rodas.


O Kico Nico não se atrevia nem a espreitar para fora do saco. Sobrevoaram montanhas verdes e azuis, campos, cidades, mares e desertos.

Depois, a avioneta fez uma pirueta e o Kico Nico e o saco começaram a cair pelo ar. O Kico Nico agarrou-se as asas do saco para usar como pára-quedas. A última coisa que se lembra foi de aterrar numa ilha no meio de um enorme oceano.

Qunado o Kico Nico voltou a si, doía-lhe o corpo todo!Estava todo coberto de ligaduras, parecia uma múmia.

Sentado ao lado dele estava um pequeno pato amarelo, que lhe disse:

-Não, não te mexas.. eu sou Pako Nico . Encontrámos-te na praia com um chapéu em forma de saco. A propósito não resisti e comi o chupa-chupa. Curámos as tuas feridas e remendamos-te. Sentes-te melhor?

- Onde é que estou?- perguntou o Kico Nico.

-Estás em Muiranigami, onde vivem os brinquedos perdidos, os brinquedos sem dono, as meias sem par e tantas coisas mais! Onde achavas que iam para o tempo perdido, os amigos imaginários, a memória e o puzzles aos quais falta uma peça?

Enquanto recupera, o Kico Nico ficou a conhecer muitos brinquedos perdidos e tornou-se inseparável do seu amigo Pako Nico.

E, quando o Kico Nico recuperou completamente, o Pako Nico e os amigos fizeram-lhe uma grande festa. Dançaram cantaram toda a noite à luz da lua. Que divertido!

O kico Nico estava muito contente, mas no fundo tinha saudades dos amigos da loja, da Amanda, do seu querido Óscar...

E do Martim. Tinha a certeza de que o Martim ia voltar a loja à procura dele. Tinha de lá estar quando isso acontecesse!

Então, pegou num lápis e numa folha de papel e, com a sua melhor letra, começou a escrever uma carta.


Querida Maria


Desde que me vim embora da loja com o Martim, aconteceram-me tantas coisas!

Deixe que as crianças escrevam o resto da carta....



No dia seguinte, o Kico Nico acordou com o barulho de um martelo. Foi à janela e viu que os seus amigos estavam a trabalhar no jardim. O que é que eles estavam a construir? Um barco? Um carro? Um avião?

- Olha, Kico Nico, - disse-lhe o Pako Nico – fizemos-te um veículo para poderes voltar à loja. Como não conseguíamos pôr-nos de acordo sobre que veículo construir, misturamos todos. Decidimos baptizá-lo de ‘Trimotoro’. É o novo Trimotoro para o Kico Nico.

O Kico Nico sentou-se no seu reluzente Trimotoro e perguntou:

- Como é que funciona?

- Funciona com a imaginação – respondeu o Pako Nico. – Quantas mais coisas imaginares, mais alto voará, mais veloz navegará pelo mar e mais depressa percorrerá os caminhos. Portanto, não te enganes e não percas tempo, senão voltas a aparecer em Muiranigami, onde vêm parar todas as coisas perdidas, lembras-te? Já ouviste falar em “deixa voar a imaginação”? Preparar, estar pronto, partir!

O Trimotoro começou a fazer uns barulhos estranhos: pum, pum, pum, fiuuuu!

- Usa a imaginação Kico Nico! Põe a imaginação a funcionar! – gritavam todos os brinquedos perdidos.

O Kico Nico imaginava, imaginava e o Timotoro subia e subia.

Deu algumas voltas para experimentar mas depressa se deu conta de que não sabia como voltar à loja. Não se lembrava do caminho!

A mente dele ficou em branco e o Trimotoro começou a descer, a descer...

- Não sei qual é o caminho de volta à minha loja! – disse o Kico Nico, um pouco triste.

Mas o Pako Nico disse:

- Mas eu sei ir até lá! Posso ir contigo?

- Podes, vem comigo! – respondeu o Kico Nico, contentíssimo.

- Então vamos! Obrigado, amigos, em breve voltaremos a visitá-los! Adeus, adeus!

E foi assim que o Kico Nico e o Pako Nico voltaram no Trimotoro, voando pelo ar, navegando pelos sete mares e percorrendo muitos caminhos, até chegar à loja.

Chegaram mesmo quando estava quase a fechar. O Kico Nico e o Pako Nico entraram com o Trimotoro.

Estava tudo exactamente como ele se lembrava. A Maria deu-lhe um chi-coração muito apertado. O Kico Nico apresentou-lhe o Pako Nico e juntos contaram-lhe as suas aventuras. A Maria disse-lhes que tinha recebido a carta e que a tinha dado ao Martim, que quase todos os dias perguntava pelo Kico Nico.

A Maria voltou a pôr o Kico Nico na sua prateleira, com o Pako Nico e o Trimotoro. Deu-lhes um beijinho de boas noites, mas estavam tão emocionados que de certeza lhes ia custar imenso adormecer...



O Nosso Cantinho

Quem Sou Eu

Psicóloga e apaixonada pelo

valor terapêutico das histórias infantis.

Uma janela aberta com jogos e

muitas histórias para cuidar e encantar

os mais pequeninos.

Um blogue que responde a todas as suas dúvidas e aceita as suas sugestões. Escreva para: eunicepestana@sapo.pt

Os Nossos Sonhos

Nós Acreditamos

Nós Acreditamos