
Desculpa. Minutos de Leitura
O Urso e o Coelho são os melhores amigos do Mundo. Fazem tudo juntos! Até ao dia em que encontram um objecto brilhante e muito misterioso...
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Técnica da Tartaruga - Programa de auto-controle
Objectivo: ensinar a criança a controlar o seu comportamento disruptivo.
Tipo de comportamento: impulsividade: agressões, condutas disruptivas
Aplicação: na sala de aula
FASE 1: Leitura da História
O segredo da Pequena Tartaruga.
Há muito e muito tempo, vivia no lago uma Pequena Tartaruga. A Pequena Tartaruga tinha seis anos e, como toda a tartaruga da sua idade, vai à escola.
A Pequena Tartaruga gostava muito de correr e jogar com as outras tartarugas no recreio da escola.
Mas quando estava zangada, portava-se mal. Chamava nomes às outras tartarugas e metia-se em sarilhos.
A Pequena Tartaruga sentia-se muito mal.
Era sempre assim, quando estava zangada, sempre acabava metida em algum problema.
Certo dia encontrou uma tartaruga muito velha. A Velha Tartaruga parecia ter 300 anos.
A Velha Tartaruga aproximou-se da Pequena Tartaruga e, numa voz meiga, disse:
“Vou contar-te um segredo, quando estás zangada, podes esconder-te!”
A Pequena Tartaruga sentia-se perdida, não percebia de que lhe falava.
“A tua carapaça! Para quê que tens a tua carapaça? Podes esconder-te na tua carapaça sempre que te sintas zangada. Ajuda a passar se contares até dez antes de falar” - disse a Velha Tartaruga.
“Já sabes, da próxima vez que te sintas zangada, escondes-te dentro da tua carapaça e contas até dez.” – repetiu a Velha Tartaruga.
A Pequena Tartaruga ficou muito contente e também muito impaciente, queria pôr em prática o segredo da Velha Tartaruga.
No dia seguinte, na sala de aula, a Tartaruga Dedé, deu-lhe sem intenção um empurrão. A Pequena Tartaruga estava zangada, a ponto de perder a paciência e devolver-lhe o empurrão, quando recordou o segredo da Velha Tartaruga.
Encolheu lentamente as pernas e a cabeça. Apertou todo o corpo para dentro da carapaça e contou até dez. Sentiu-se a aclamar.
Agora, a Pequena Tartaruga usava o segredo da Velha Tartaruga cada vez que se sentia zangada.
Na escola, todos a admiravam e queriam ser sua amiga.
Todos os meninos sabiam que a Pequena Tartaruga estava diferente, mas só tu sabes o seu segredo.
FASE 2: Praticar em grupo
A Pequena Tartaruga quando se sente zangada, ela sabe como parar, esconde-se na carapaça conta até dez até a raiva passar.
Exemplifique: “Oh, estou zangada porque o Pedro chamou-me nomes!”
Vou usar o segredo da tartaruga. Encolho os braços e as pernas para junto do meu corpo, inclino a cabeça para o peito, conto até dez e espero até a raiva passar.
Apresente situações de conflito habituais, para que mimem a “posição tartaruga”.
Para maior divertimento, realize um Jogo. As crianças passeiam livremente pelo espaço, ao sinal “Tartaruga”, todas as crianças devem estar na “posição tartaruga”.
FASE 3: Prática individual
Durante a semana, mantenha 10 minutos de prática. Utilize os incidentes diários como exemplos ou selecione um comportamento difícil habitual da criança. Após a execução da “posição tartaruga”, reforce positivamente e as restantes crianças aplaudem.
Explore novas situações (caso alguém tire o material, chame nomes...) e interrogue as crianças sobre o que fariam. Encoraje as crianças a utilizarem a técnica e reforce, positivamente, respostas imediatas na “posição tartaruga”.
Envie uma nota para a família, informando sobre a “técnica da tartaruga” e sugestões de como podem ajudar as crianças a praticarem a técnica em casa.
Utilize o modelo. As crianças desenham e decoram a carapaça da sua tartaruga.
Caçador de tartarugas
As crianças dispersam-se pelo pátio: são as tartarugas. Ao sinal, o caçador sai correndo para caçar as tartarugas. Estas evitarão ser apanhadas deitando-se de costas, pernas ebraços encolhidos, imitando tartaruga deitada de costas. Enquanto estiverem nesta posição, não poderão ser caçadas. O jogador que for apanhado será eliminado.
FASE 4: Exercício de relaxamento
Leitura da história.
A Pequena Tartaruga sentia-se cada vez mais feliz na escola.
Quando estava zangada, mesmo sem saber bem qual o motivo, escondia-se dentro da sua carapaça.
Mas, a Pequena Tartaruga tinha dias que estava tão zangada que o coração batia rápido, o rosto ficava vermelho e contar até dez não a acalmava.
A Pequena Tartaruga procurou de novo a Velha Tartaruga para pedir-lhe ajuda.
“Que posso fazer se contar até dez não me acalma?” – perguntou a Pequena Tartaruga.
A Velha Tartaruga disse: “Dentro da tua carapaça, tens que respirar lentamente, soltar os músculos das pernas, das mãos e do estômago. Também podes pensar em coisas bonitas.”
A Pequena Tartaruga gostou muito da ideia e começou logo a aprender a relaxar.
Fale que quando estamos irritados, zangados ou com raiva o nosso coração pode bater mais rápido, podemos ficar com o rosto vermelho e sentir o corpo “quente”.
Fale com as crianças. Para nos acalmarmos, podemos fazer três respirações profundas e fazer o nosso corpo ficar mole (relaxado). Quando estamos relaxados a respiração fica mais leve, o coração bate mais lento, o corpo fica mais solto e sorri.
Os músculos a relaxar devem seguir a seguinte ordem:
-apertar bem as mãos
-dobrar os braços em direção aos ombros
-esticar bem as pernas como se quisessem tocar algo longe
-apertar com firmeza os lábios um contra o outro
-fechar os olhos com muita força
-empurrar o estômago bem para fora
-respiração: encher os pulmões cheios de ar e libertar o ar muito lentamente
As crianças sentam-se confortavelmente e soltam os pés e as pernas. Os braços também são deixados soltos, descansando sobre a mesa e a coluna vertebral deve ficar ereta.
“Concentra-te na tua mão, mantém a mão fechada e aperta-a tanto quanto seja possível, enquanto contas até dez: 1, 2, 3, força; 4, 5, 6, mais força; 7, 8, com toda a tua força; 9 e 10, mantém toda a tua força. Agora, muito lentamente, vais abrir a tua mão, enquanto contas 9, 8, 7, vai desaparecer a tensão; 6,5,4, a mão fica leve; 3,2, a mão está cada vez mais leve; 1 e 0, relaxa.”
A respiração é muito importante no relaxamento. O ar entra pelo nariz, estufa a barriga e sai pela boca (respiração abdominal). Adoptamos um ritmo de três tempos, contando mentalmente: 1...2...3, o ar entra; 1...2...3, prende-se o ar nos pulmões; 1... 2...3, o ar sai. A respiração inicia-se de forma ritmada e profunda e, no decorrer do exercício, fica mais suave.
Ensinamos às crianças que é bom respirar, que exercitem isso algumas vezes por dia e que a utilizem em situações difíceis.
Reforçar e entusiasmar as crianças, para que aprendam a reconhecer a diferença entre o estado de tensão e o estado de relaxamento.
Dividir os diferentes músculos em diversas sessões práticas. A sequência começa pelas mãos, pernas, lábios, olhos, estômago e termina pelo peito.
Recomenda-se que não trabalhem mais de 15 minutos por sessão e idealmente dois a três dias por semana em sessões curtas. Estar atento ao ritmo de cada uma das crianças e seguir o ritmo adequado a cada situação específica.
Quando verifica que já aprenderam a relaxar, conforme descrito anteriormente, passe à fase seguinte.
Também pode utilizar pistas visuais para ser mais divertido. Os mais pequenos vão adorar as brincadeiras! (ver relaxamento)
Fase 4: Relaxamento
O treino de relaxamento dura duas a três semanas completas.
Nesta fase, as instruções permitem a obtenção de relaxamento total sem a seqüência tensão-relaxamento. As crianças devem ser capazes de dar resposta de relaxamento, face ao sinal “tartaruga”.
“Vou contar ao contrário de 10 até 0, a cada número que diga vais ficar progressivamente mais relaxado, como a Pequena Tartaruga”
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A princesa que bocejava a toda a hora: Cármen Gil & Elena Odriozola
Esta é uma história de um palácio amarelo, de um rei com uma coroa de ouro e de uma princesa que bocejava a toda a hora. O rei passava o dia percorrer de cá para lá e de lá para cá o quarto real.
Tinha uma enorme preocupação: a sua filha não fazia mais o que bocejar! Abria tantas as vezes a boca que já lhe tinham entrado um par de moscas varejeiras, um colibri despistado e uma borboleta violeta.
Como os bocejos são muito contagiosos, o palácio inteiro andava com a boca aberta: o rei bocejava, a rainha bocejava, os ministros bocejavam … e ate o gato e o cão do jardim bocejavam! – Porque bocejará tanto essta princesa? Perguntava-se o rei: Será fome?
Preocupado, mandou trazer as manjares mais requintados de países longínquos: gelado da Itália, arroz da China, cacau do Brasil, peixe cru do Japão, gafanhotos fritos da Tailândia…
A princesa comeu até se fartar, mas não deixou de bocejar!
E tal como ela, também o rei, a rainha, os ministros…… e até o gato e o cão do jardineiro!
O rei continuava preocupado, percorrendo de cá para lá e de lá para cá o quarto real.
– Porque bocejará tanto esta princesa? Será de sono? Desta vez mandou preparar uma cama macia com colchão de penas, lençóis de seda e dossel de cetim. Para alem disso, ordenou que a perfumassem com pétalas de rosa, e que trouxessem o melhor trovador tocando o se alaúde para embalar a princesa com doces canções.
A princesa dormiu um sono profundo ate que um raio de sol travesso se infiltro pela janela e se pôs a brincar com o seu cabelo, mas ela não deixou de bocejar! E tal como ela, também o rei, a rainha, os ministros…… e até o gato e o cão do jardineiro!
O rei e pensando e repensando de cá para lá e de lá para cá, já tinha gasto as solas dos sapatos reais e tornou a perguntar-se: – Porque bocejará tanto esta princesa? Será de aborrecimento?
Desta vez mandou vir de um reino afastado uma elefanta amarela que contava a anedotas que faziam rir. Mas a princesa continuo a bocejar! E tal como ela, também o rei, a rainha, os ministros…… e até o gato e o cão do jardineiro!
A notícia foi correndo de boca a boca. Depressa, todos os reinos vizinhos souberam do grande problema daquela corte.
Vieram médicos e curandeiros de todo o lado: mas por mais xaropes que lhe fizessem tomar, por mais mezinhas que lhe aplicassem, a princesa continuava a bocejar! E tal como ela, também o rei, a rainha, os ministros…… e até o gato e o cão do jardineiro!
Um dia enquanto passeava pelo jardim o filho de um dos criados do palácio tentou aproximar-se da princesa. O pobre estava tão nervoso que tropeçou na raiz de um carvalho e caiu de cabeça na fonte real. Quando saiu, trazia um peixe colorido dentro da boca e um par de caranguejos pendurados nas orelhas. Ao ve-lo a princesa teve um ataque de riso e esteve mais de um quarto de hora ah-ah-ah-ah hi-hi-hi-hi sem dar um bocejo. E tão pouco bocejaram o rei, a rainha, os ministros ou o gato e o cão do jardineiro!
O rapaz, a tremer como um pudim, mas feliz com o riso da princesa conseguiu dizer-lhe: - Dão per, Ciprensa! Que na linguagem dos que se ensarilham com a língua quer dizer: Perdão, princesa.
Quanto mais falava o rapaz, mais vontade de rir tinha a menina. E quanto mais ria a menina, mais falava o rapaz: - Radíame a nhoar, gamestade, de ecaitar uma ferota? Que na linguagem dos que se ensarilham com a língua quer dizer: dar-ma-ia a honra, Majestade, de aceitar uma oferta?
O filho do criado, encarnado como um tomate, entregou-lhe uma caixinha de madeira. Quando abriu, no rosto da princesa nasceu um sorriso: lá dentro estava a rã mais verde e brilhante que alguma vez vira.
O rapaz levou a princesa a caçar grilos, a dar cambalhotas na montanha, a procurar fantasmas num castelo abandonado, a chapinhar no charco, a jogar à apanhada, a pintar a cara com lama… e divertir-se com as brincadeiras que lhe tinham sido proibidas. A partir daquele dia tornaram-se amigos. A princesa deixou de bocejar a toda a hora. E tal como ela também o rei, a rainha, os ministros ou o gato e o cão do jardineiro! Isto porque. Nem as bolas de gelado de Itália, nem os colchões macios de penas, nem as elefantas amarelas alegraram tanto o coração da princesa como um bom amigo.
El pez arcoiris; Marcus Pfister
O peixe arco-íris é o mais belo peixe do fundo do mar. Acha-se muito especial porque tem as escamas muito brilhantes. O peixe azul pede-lha uma das suas mais pequenas das escamas. Respondeu-lhe que não. Mas logo descobre que é triste estar sozinho. Segue o conselho do sábio polvo e descobre a magia da amizade.
Actividades:
Entusiasme as crianças para que descrevam os diferentes sentimentos do peixinho no trajecto da história: Como se sentia o peixinho com as suas belas escamas brilhantes? Porque peixe azul pediu uma escama do peixinho arco-íris? Como se sentiram os peixes quando perceberam que o peixinho não desejava compartilhar com os amigos as escamas brilhantes? Porque se sentiu só o peixinho? Porque fica feliz no fim da história? Como se sentiram os outros peixes com uma escama brilhante?
Proponha que a crianças imagine: Vamos imaginar que somos o peixinho como sentiríamos com as nossas belas escamas. Partilharíamos com os amigos as nossas escamas brilhantes. E como nos sentiríamos sem amigos. Agora vamos imaginar que somos o peixe azul como nos sentíamos quando o peixinho não compartilha as escamas brilhantes. Já acontece ninguém querer brincar connosco. Que podemos fazer quando outros meninos não querem compartilhar ou jogar connosco? É sempre difícil compartilhar? Se o peixinho procurou a ajuda do polvo sábio, quem podemos procurar, se temos um problema ?
Se é importante ter amigos. O que é ser amigos? O que significa ser um bom amigo? Construir com plasticina ou outros materiais e/ou que desenhar os “amigos peixes” no fundo do ar.
Vamos fazer Amigos; Adam Relf
Quando a Raposinha quis alguém com quem brinca, seguiu o conselho da mãe e saiu para fazer amigos. O que aconteceu entretanto foi uma surpresa! A Raposinha fez os melhores amigos que podia desejar, mas não da forma que imaginou.
http://picasaweb.google.com/EueSaude/VamosFazerAmigos#Actividades:
Pergunte as crianças como acha, que podemos “apanhar” os amigos?
O que é um amigo? Que fazemos com os amigos? Vamos “caçar amigos.” Depois de “caçar um amigo” devem fazer algo especial com o amigo nesse dia.
O que é ser um bom amigo? Com diferentes matérias explorar. “ Eu sou um bom amigo quando…”; “ O que os bons amigos devem fazer…”; “ Porque os amigos nos fazem sentir especial…” Juntar as diferentes folhas para fazer um livro da amizade.
Elaborar num quadro colorido “ 10 razões pela qual eu sou o melhor amigo do mundo”
Das afirmações que se seguem peça aque a crianças descrevam que significa ser amigo: Brinco muito com ele. Converso muito com ele. Confiamos um no outro. Emprestamos um ao outro os nossos brinquedos. Ela ajuda-me quando eu preciso de ajuda. Ele é sempre bonzinho para mim. Eu gosto dele. Eu quero ficar ao pé dele. Eu penso muito nele.
O sapo encontra um amigo. Max Velthuijs
Estava um belo de Outono. O sapo andava a passear pelo bosque, olhando as cores das folhas - amarelo doirado, cor de laranja , castanho.
“ O mundo é mesmo bonito”, penso ele.
De repente, no meio das cores maravilhosas, viu outra coisa maravilhosa, viu outra coisa maravilhosa caída no meio da erva…
Aproximou-se e viu que era um ursinho castanho com uma camisola vermelha, tinha olhos pretos, e corria-lhe uma lágrima pela cara.
O sapo pegou-lhe com muito carinho.” Oh, que bonito que ele é”, pensou. “ Vou levá-lo para casa, e ele pode ficar a viver comigo” E o sapo levou o seu novo amigo, bem agarradinho ao peito, para casa…
No caminho encontraram o Porquinho.
- Que levas ai? – Perguntou o Porquinho.
- O meu amigo disse o Sapo. – Encontrei-o no bosque.
- Mas que é que vais fazer com ele perguntou o Porquinho.
- Ele vai viver comigo. Porque está sozinho. - Respondeu o Sapo.
- Deixa-me vê-lo - disse a lebre, que tinha ouvido.
- ora, é urso de peluche. Um brinquedo. Nem sequer sabe falar!
- Eu vou ensiná-lo – disse o Sapo.
Actividades
Que qualidades achas que alguém precisa de ter para que gostes dele como amigo?
O urso estava sozinho. Pergunte a criança sobre uma ocasião em que se tenha sentido sozinho e um amigo ajudou.
Só com gestos peça que a exprima o que sentes pelo teu amigo.
Psicóloga e apaixonada pelo
valor terapêutico das histórias infantis.
Uma janela aberta com jogos e
muitas histórias para cuidar e encantar
os mais pequeninos.
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