academia de leitura

Uma janela de histórias e muitas brincadeiras. Para as crianças e com as crianças!

Natal - Uma Estrela um Elogio!

Actividades:

Fazer elogios ou ser atencioso é um tipo de capacidade social muitas vezes esquecida.
Uma estrela um elogio! será uma um protesto para decorar a árvore de natal, decorar a sala e ao mesmo tempo pretende transmitir às crianças a importância de criar “bom ambiente” no grupo e de fazer que os outros se sintam bem com eles.
É proporcionada às crianças situações em que se pode fazer alguns elogios. Cada criança deve pensar como elogiaria a outra em cada situação.
a) O teu amigo tem uma camisola muito divertida.
b) O teu colega empresta-te o seu brinquedo preferido.
c) Um colega chega à escola com ténis novos.
d) Um amigo marca um golo.
e) A tua amiga teve um Muito Bom no comportamentos.
Durante os próximos dias, a criança regista sobre uma linda estrela os elogios que deu aos amigos, irmãos, pais, etc. que servirá para decorar a árvore de Natal.

Variante:
Envolva a família, pais, professores numa maratona de elogios, e durante uma semana registar o número de elogios feitos diariamente. Fazer um gráfico e divirta-se com as crianças tentando ultrapassar recordes.











Rasto de Deus e outros contos. Montserrat Del Amo

Rasto de Deus, um anjo pequeno e desajeitado que mal sabe voar.
Os anjos trabalhavam para colocar as estrelas onde Deus lhes dizia excepto Rasto de Deus. Quando viam Rasto de Deus, sorriam com alguma pena: “ Nunca vai prestar para grande coisa . Um anjo que nem sequer consegue voar bem…!”

Crianças que se preocupam de mais


Prudência Preocupa-se
Prudência preocupa-se com tudo. De manhã..à noite …e durante todo o dia.

http://picasaweb.google.com/EueSaude/PrudenciaPreocupaSe#

Patrícia. Stephen Michael King
A cabeça da Patrícia vivia cheia de pensamentos maravilhosos, incríveis. Ela só queria alguém com quem compartilhar seus pensamentos.

As Preocupações de Billy. Anthony Browe
O Billy costumava andar um pouco preocupado. Preocupava-se com muita coisa … chapéus, sapatos, nuvens.. Billy sentia-se um pouco idiota. Decidido contar à avó. A avó explicou-lhe: “Estes são os bonecos das preocupações e…



Actividades:
Utilizar os modelos e fazer um marcador de livros com os bonecos das preocupações. Recortar, colorir e dar um nome aos bonecos.
Na próxima vez que tenhas preocupações , conta as tuas preocupações aos bonecos e põe-os debaixo da almofada. Deixa que eles se preocupem por ti.
Também podes escrever as tuas preocupações em pequenos pedaços de papel e põe-os numa caixa mágica. Terás uma grande surpresa pela manhã. Mas não te esqueças que podes fazê-lo todas as noites mas só podes contar um problema a cada um dos bonecos.

Reciclar os pensamentos
As crianças escrevem os pensamentos negativo em pedacinhos de papel em forma de notas, que são amassadas, como se fossem dinheiro desgastado.
Com a ajuda do professor as crianças escrevem pensamentos positivos e elogios que o adulto deposita no “banco” as notas novas novas.
Apresenta-se a metáfora em que se associa os pensamentos negativos às notas desgastadas, que devem ser substituídas por notas novas.
As crianças vão ao “banco”para fazer a troca e são instruídas a usar as “notas novas” sempre que os pensamentos negativos( notas velhas) aparecerem.

O meu Herói
A criança escolhe um herói ( super-homem, irmão mais velho, pais) e faz a máscara do seu herói. Usando a máscara a criança “faz de conta” que é o herói que vai enfrentar diversos desafios, quais se incluem a criar pensamentos alternativos para as preocupações ou soluções para os problemas

Adopção

O Coelhinho Tremeliques; Kes Gry & Mary McQuillan

Tremeliques, um jovem coelhinho, acaba de descobrir que os seus pais, a vaca Mil-Folhas e o cavalo Caniço não seus pais biológicos! A sua reacção não é a melhor, mas, no fim, todos percebem que para pertencer a uma família não é preciso ter nascido da barriga da mãe.

http://picasaweb.google.com/EueSaude/OCoelhoTremelique#


Grávida no Coração; Paula Pinto da Silva

- Mãe, gostas de mim?

-Gosto de ti até ao céu, meu filho.

- Mãe, se eu tivesse estado na tua barriga, gostavas mais de mim?

-Não, meu filho, porque haveria de gostar? Tu estiveste dentro de mim, no meu pensamento e no meu coração. O meu desejo de te ter, de ver o teu rosto era tão grande como uma barriga grávida.

- Mãe, então tu dizes que gostas de mim, que sou teu filho adotivo, como do meu irmão que é teu filho biológico!

-Claro que sim. Quando estavas à espera do teu irmão sentia-me muito feliz, porque ia ter um filho; não porque a minha barriga estava a crescer.

- Há muitas maneiras de ter filhos: na barriga, no coração…

-Mãe, grávida no coração? O coração não tem filhos!

-Tem filhos sim, e foi lá que tu nasceste, é lá que estás a crescer e é onde vais ficar. Para qualquer lado aonde vá, levo-te sempre no meu coração.

- Ah! Então é mais importante o coração de uma mãe do que a barriga!

- Claro, meu filho. Mãe é aquela que chora quando estas doente, que te pega ao colo mesmo quando lhe doem as costas e que te da o beijo de boa-noite. Mãe é aquela que te ama, a que está aqui e no fim do mundo, se precisares. O pai não engravida, no entanto, ama os filhos desde o primeiro momento, e para sempre.

-Pai, mas eu não sou parecido contigo!

-És parecido comigo, sim! Tens o meu nome e és um bocadinho daquilo que eu sou, daquilo que eu gosto, daquilo em que acredito e que respeito. Ate falas como eu!

- Pai, e os genes?

- Se um dia quiseres ser musico, atleta ou escultor, cantaremos juntos, faremos corridas na praia com os teus irmãos e até encheremos a casa com barro.

Tu não precisas saber quais os teus genes. Precisamos é de estar juntos para os descobrir.

-Mãe, e a minha historia?

-A tua historia és tu quem a vai fazer. A tua historia somos nos, tu e eu e o teu pai, os teus irmãos, avos, primos, tios, todos os que estão aqui ao teu lado, orgulhosos, a ver-te crescer lindo e feliz.

-Mãe, porque me adoptaste?

-Porque queria ser Mãe!

-Então, és tu a minha mãe verdadeira!


Tarzan, a ternura da adopção!


Jogos para Desenvolver a Consciência Fonológica

Jogos de Escuta: introduzir as crianças na arte de saber ouvir activa, atenta e analiticamente. Inicia-se com o desafio de ouvir com atenção e, logo após, avançamos para actividades que exigem que prestem atenção à fala, como seguir instruções orais.

Olhos abertos – Olhos fechados

As crianças fecham os olhos e escutam os sons por alguns minutos, depois citam os sons que tenham ouvido. Passado um espaço de tempo interroga-se o que ouviram.

Ouvido atento

Num ambiente calmo, as crianças com os olhos fechados, tentam identificar os sons. Por exemplo:

Correr pela sala

Fechar a porta

Saltitar

Bater na cadeira

Tocar nas teclas do computador

Estalitos com a boca

Esfregar os cabelos

Mastigar fazendo barulho

Pular

Rasgar papel

Tossir

Fazer força

Arrastar a cadeira

Abanar as chaves

Variações :

a) Identificar os sons isolamente

b) Explicitar quais os sons que ouviram e a ordem pela qual ocorreram

c) Produzir uma serie de três, depois repetir omitindo um dos sons

d) Uma criança produz um som e os colegas identificam

Ouvidos tapados – Ouvidos destapados

Dividir as crianças em dois grupos. Um dos grupos fará ruído com o seu corpo,

o outro grupo tapará e destapará os ouvidos, segundo as indicações:

Dizer-lhes que se movam , provocando muito ou pouco ruído

Ir a até a porta sem fazer barulho

Voltar para a cadeira, fazendo muito barulho

Levantar-se da cadeira sem fazer barulho

Apanhar um brinquedo sem fazer ruído

Pedir que as crianças permaneçam em completo silêncio

Inverter os papéis e trocar impressões sobre ouvir com os ouvidos tapados ou com os ouvidos destapados.

Susurrar o nome

Uma criança dirige-se para outra parte da sala e escolhe o nome de um menino em segredo. A seguir de olhos vedados. Ouve, o nome de todos os meninos no ouvido, bem baixinho, ao ouvir o nome escolhido abraça o colega.

Colocar-se num canto da sala e com voz de cochichar, ir chamando cada criança pelo seu nome: as crianças deverão levantar a mão, mantendo-se no seu lugar, para indicar que ouviram o nome

Depois pronunciar o nome de uma criança, como antes, mas acrescentando uma palavra. A criança que tiver sido chamada, deverá repetir a palavra ouvida.

Nota: Iniciar-se-á a actividade com uma intensidade de voz média, para diminuir progressivamente.

Com todas as crianças sentadas em círculo Uma delas sentada de olhos vedados, no centro finge que dorme. Uma criança imite um miau…miau e a do centro deve adivinhar de onde vem o som.

Jogos de Rima: desenvolver a atenção das crianças para os sons das palavras.

Rimas

http://www.magossi3.hpg.ig.com.br/musica572.wav

Estimular o gosto por ouvir poesia, canções, trava-línguas, etc.

Ler os poemas com ritmo e sublinhando bem as rimas.

Ler os poemas e as crianças identificam as “palavras mágicas”.

Que se passa nesta sala?

Formam-se dois grupos de crianças na sala.

Coro 1: Que se passa nesta sala?

Coro 2 : Um elefante esta dentro da mala

Que se passa no quintal?

Vi um gorila no estendal

Que se passa nesta escola?

Os postes estão a jogar à bola

Que se passa no jardim?

O lago faz trim trim

O que se passa na banheira?

O cão lava a coleira

Que se passa nesta sala?

Não sei, mas ninguém se cala.

“Este avião está carregado…”

Sentadas no chão, inicie o jogo: “Este avião está carregado de melão” . Atire a bola para uma criança que deverá pensar em outra carga, que poderá levar o avião, que rime com melão.

Se sentirem dificuldades , faça uma revisão de rimas possíveis com as crianças antes de dar ínicio ao jogo: sabão, pão, cão e esfregão.

Livro das rimas

Construção do livro das rimas: utlize imagens de revistas e em grupo as crianças dedicam cada página a um determinado som final (ex, ão); as crianças desenham ou colam imagens que terminam com o o som seleccionado (ex.pião, sabão ).

Menina Caprichosa

Era uma vez uma menina muito divertida e brincalhona , mas era muito caprichosa. Os pais davam-lhe tudo o que ela pedia. Um dia, o seu pai foi de viagem e perguntou:

Pai: Filha, vou viajar. O que queres que te traga?

Menina: Boa, papa. Traz-me uma boneca Condessa que mexa a cabeça.

E quando o pai regressou da viagem trazia uma boneca condessa que mexia a cabeça (as crianças abanam a cabeça).

Noutro dia, a menina fez anos e disse-lhe a mãe:

Mãe: Filha, que queres para os teus anos?

Menina: Deixa ver… Já sei! Traz o boneco Zé que mexe o pé.

A mãe foi a muitas lojas, e lá encontrou o boneco Zé que mexe o pé (as crianças mexem os pés). E entregou o boneco à menina que muito divertida cantarolava:

Menina: Já tenho a boneca Condessa que mexe a cabeça. Já tenho o boneco Zé que mexe o pé (as crianças fazem os movimentos).

O avó vivia numa aldeia e telefonou à menina e disse-lhe:

Avó: Vou agora para aí. Que queres de presente?

Menina: Que bom! Quero duas gatas que mexam as patas (as crianças abanam os braços).

O avó procurou … procurou até que encontrou . Quando chegou mostrou o presente à menina que exclamou:

Menina: Já tenho a boneca Condessa que mexe a cabeça. Já tenho o boneco Zé que mexe o pé. Já tenho duas gatas que mexem as patas (as crianças fazem os movimentos de forma divertida).

Chegou o Natal, a menina escreveu uma carta ao Pai Natal e pediu: uma cabeça de nabo que mexe o rabo (as crianças fazem o movimento).

O Natal chegou e a menina alegre gritou.

Menina: Já tenho a boneca Condessa que mexe a cabeça. Já tenho o boneco Zé que mexe o pé. Já tenho duas gatas que mexem as patas. Já tenho a cabeça de nabo que mexe o rabo…. eh! eh! eh! eh! (refrão cada vez mais rápido).

Multiculturalidade

Meninos e meninas do mundo, de um extremo ao outro.

Nino, Nina e Guau. Outras crianças do mundo

http://picasaweb.google.com/EueSaude/NinoNinaGuau#

O mundo tem crianças de muitas raças. Mas mesmo que a cor seja diferente e falem línguas diferentes … podem entender-se porque todos somos iguais

Meninos de todas as cores. Luísa Dulca Soares

Era uma vez um menino branco, chamado Miguel, que vivia numa terra de meninos brancos e dizia:

É bom ser branco!

Porque é branco o açúcar, tão doce,
Porque é branco o leite, tão saboroso,
Porque é branca a neve, tão linda…

Mas, certo dia, o menino partiu numa viagem de comboio e chegou a uma terra onde todos os meninos são amarelos.. O menino branco meteu-se num barco para continuar a sua viagem e parou numa terra onde todos os meninos são pretos. O menino branco entrou depois num avião, que só parou numa terra onde todos os meninos são vermelhos..

Quando o menino branco voltou à sua terra de meninos brancos, já dizia:

É bom ser:

Branco como o açúcar,
Amarelo como o Sol,
Preto como as estradas,
Vermelho como as fogueiras,
Castanho como o chocolate!

Cores que se amam. Paco Abril

Chamo-me Luca . Tenho cinco anos. No espelho vi que a minha pele é negra, igual do meu pai. Mas a minha mãe tem pele branca.

As cores de Mateus: Marisa Lópes Soria

http://picasaweb.google.com/EueSaude/AsCoresDeMateus#

Mateus é negro como a noite e escuro como um mistério. E é um menino adoptado. A sua mamã conta-lhe como nasceu numa ilha muito distante… Porque é tão difícil para os seus colegas da escola entender isso?

A Bonequinha Preta. Alaíde Lisboa de Oliveira

Mariazinha tem uma boneca.

A boneca de Mariazinha é preta como carvão.

A boneca de Mriazinha é muito bonita!

Ela tem duas trancinhas, tem a boca vermelha e os olhos redondos.

Mariazinha gosta tanto da bonequinha preta!


A Menina Branca e o Rapaz Preto. Luísa Dulca Soares


Era uma vês um rapaz tão preto, tão preto, tão preto que ninguém consegui-a vê-lo.

Era uma vez uma menina tão branca, tão branca, tão branca que, estendida num lençol, ninguém conseguia vê-la.

A porta de um era em frente da porta de outro, mas cada um deles ficava por trás da porta, porque achavam muito esquisito ser-se de cor diferente. Ele é capaz de estar enfarruscado de carvão… que não se nota nada – pensava a menina.

Ela é capaz de ter a cara besuntada de farinha … que ninguém repara pensava o rapaz.

Ele pode estar todo cheio de nódoas negras. Com é que o médico vai descobrir? – Pensava a menina.

Ela pode estar pálida, sem pinga de sangue, que nenhum médico descobre pensava o rapaz.

Se ele for a atravessar a estrada, confunde-se com o alcatrão e corre risco de ser atropelado pensava a menina.

Se ela se perder num campo de neve, quem a procura jamais a achará – pensava o rapaz.

Ate que um dia abriram a porta ao mesmo tempo.

A menina branca viu o rapaz preto porque não era de noite.

O rapaz preto viu a menina branca porque ela não estava estendida no lençol.

Foram os dois jogar xadrez.

Romeu e Julieta. Ruth Rocha

Há muito tempo, muito longe daqui, havia um reino muito engraçado. Todas as coisas eram separadas pela sua cor. Azul, vermelho, branco, amarelo.

Julieta a borboleta amarela ficava muito triste pois não podia voar no canteiro azul. Romeu a borboleta azul adorava borboleteaer e era muito curioso. Queria conhecer todas as cores. Todas as flores.

Um dia, Julieta a borboleta amarela e Romeu a borboleta azul ficaram amigos.

Actividades:

No mundo das cores

Leitura da história “ Romeu e Julieta”. Assim como na história, os canteiros eram de todas cores o mundo também tem muitas cores e isso faz com que o mundo seja mais bonito. As pessoas do mundo também têm diferentes cores. Vamos imaginar que cada um de nós podia escolher a cor de sua pele? Que cor escolherias?”

Sobre uma folha A4, delinear a mão, pintar na cor desejada e recortar. Estender o papel de parede e o educador desenha, com a ajuda das crianças um círculo. (65 cm de diâmetro). Desenhar os continentes e os oceanos.

Cada criança, cola a sua mão à volta do mundo.

Seleccionar revistas, que tenham pessoas das diferentes raças. As crianças recortam e colam sobre o mundo. Apresentar que no mundo real, nem na Europa somos todos brancos e na África nem todos são negros, assim podemos diversificar a colagem.

No título apresentar : As crianças do mundo, dão as mãos para..

Uma caixa com história

Dividir as crianças em pequenos grupos. Cada grupo recebe uma caixa com diferentes artefactos representativos das diferentes culturas. Espera-se que descrevam uma história sobre a a caixa.

Ex. Olá, chamo-me Je Hua e nasci na China. Hua é o meu sobrenome e quer dizer “bonita”. Gosto muito de brincar com um um dragão de papel quando faz vento. Recebi esta caixinha no festa mais importante da China: A festa do Ano Novo Chinês

Variante: para tornar a experiência mais valiosa disponha vários livros das diferentes culturas e deixe que façam suas próprias descobertas.

O meu coração é igual ao teu

Em grupos de quatro crianças . As crianças desenham numa folha duas crianças de países diferentes: cor da pele, vestuário também pode-se recorrer a imagens de revistas.

Quando terminem desenham e pintam um coração grande. Não importa que fique desproporcionado no desenho. O educador, guia o debate. Quem são os meninos? De que país são? O que sente o menino? Achas que sente o mesmo que tu? De que cor é o nosso coração e a cor do menino ou menina do teu desenho ? Quando cais como se sentes e como achas que se sentiria o menino que desenhas-te? Quando jogas a bola como te sentes e como achas que se sentiria o menino que desenhas-te? Diz três coisas que deixe feliz todos os menino. Diz três coisas que deixe os meninos tristes.


Brincar com máscaras

Utilizar as diferentes máscaras, para fazer teatro. Deixe a criança descobrir os diferentes sons, as músicas, as danças de outros países e dizer algumas palavras em diferentes idiomas.

Diferenças
Mosre às crianças uma série de figuras de pessoas oriundas de diferentes partes do mundo. E assegure-se de que inclui pessoas cuja aparência seja diferente delas. Esimule-as a falar a respeito das diferenças de aprência dessas pesssoas. A seguir, peça-lhes para fazerem um desenho da figra preferido. No final, depois de acbarem, verifique se são capazes de dizer umas às outras a razão pela qual escolheram.

O balão da Quica

Num dia de Inverno em que estava muito sol, Quica vestiu o casaco e saiu para passear com o balão colorido na mão. Mas de repente, levantou-se um vento muito forte e o balão foi voando, voando, e num instante chegou as nuvens. Quica ficou a olhar e, embora tivesse pena, não se importou, pois pensou.” Vera algo divertido e, se voltar, contar-mo-á”

Já entre as nuvens, o balão viu ao longe, uma cidade muito estranha que só tinha três ruas. Quando já estava mais próximo, viu que essa cidade tinha algo ainda mais estranho.

Cada uma das ruas tinha uma cor: uma era preta, outra amarela e outra branca. A rua preta tinha as casas pretas e nelas viviam pessoas de cor preta.Na rua amarela, as pessoas eram amarelas.E nas rua branca, as pessoas também tinham cor branca.

Que engraçado! – Pensou o balão. Quando saírem para a rua, parecera um arco-íris de três cores. Gostaria de descer e brincar com as crianças.

Esperou um bocadinho mais, e desceu a cidade e sentou-se no passeio principal e viu: Quando saiam os brancos, os amarelos escondiam-se! Tinham tanta vergonha! E os pretos? Porque é que esse não saíam? Também tinham vergonha e brincavam nas suas casas, onde ninguém os via. Ninguém estava contente com a cor que tinha. O balão ficou muito triste, não entendia nada.

Mas a mim tanto me faz que sejam pretos, brancos ou amarelos! São meninos e meninas e todos juntos podemos brincar.

Eu sou um balão e todos os balões são feitos de muitas cores e eu gosto de me ver assim e poder voar.

O balão pensou, pensou e encontrou uma forma de tornar felizes os meninos e meninas da cidade. Subiu para o alto da torre e, fazendo piruetas, começou a cantar:

De ,mãos dadas

Voltas e voltas daremos

E sem que nos dêmos de conta

Juntos todos brincaremos

As crianças saíram a correr das suas casa e, olhando para o balão, juntaram-se todas a dar voltas e voltas. Tantas voltas deram, que algumas ficaram enjoadas e tiveram que volat a casas que estavam mais perto, sem se importarem com a cor da sua casa nem com a cor da sua pele.

O balão do alto, continuava a cantar.

Sabemos brincar, sabemos cantar

Damos as mãos, não importa a cor

Brincaremos juntos

Sempre gostaremos uns dos outros

E para a cor de fora

Não olharemos

O balão tinha feito magia. Já todos gostavam uns dos outros e não se importavam da sua cor. Mas o mais extraordinário foi que, de tanto brincar e falar sempre juntos, não viam as cores uns dos outros e todos se sentiram iguais e felizes.

Material: papel crepe preto, amarelo e branco

Leitura do conto. Comentar, realçando as diferenças que havia entre as pessoas da cidade das três cores e a vergonha que todas sentiam de si próprias. Deixar que se exprimem livremente.

Fazer três grupos com todas as crianças da sala. Um grupo vestir-se-á com papel crepe preto. Outro de papel crepe amarelo e outro de papel crepe branco. Cada grupo terá sua casa debaixo de um mesa, que estará pintada da mesma cor que as suas roupas. Outra criança será o balão de Quica, que estará na torre da cidade (uma cadeira no centro da sala) estará vestida das três cores com papel crepe.


Ao sinal, e antes do balão actuar, os vários grupos tentam ir para o centro brincar, mas vem outro grupo e escondem-se a correr. Assim acontece até que balão comece a cantar a canção e se desencadeie o facto relatado no conto. No final pintar uma ficha com lápis de cera de cor-de-rosa, para que se sintam iguais.

Relaxamento Para os Mais Crescidos

As crianças podem sentar-se normalmente e apoiar a cabeça nos braços em cima de uma mesa. Logo que as crianças comecem a ouvir a música devem fechar os olhos e o educador começa a ler com a voz lenta e suavemte; as reticências indicam pausas de alguns segundos.

A viagem submarina

Esta música encanta a tua respiração e agora podes respirar debaixo de água como se fosses uma sereia. Inspira profundidade… e o encantamento começa… e lentamente transforma-te numa sereia ou num tritão… (música).

De cada vez que inspiras uma parte do teu corpo transforma-se… as tuas pernas unem-se e formam e numa cauda… as escamas cobrem-te a pele… inspiras fundo outra vez… e agora consegues nadar debaixo de água … e deixas-te afundar na água nadando cada vez mais fundo… (música).

Debaixo de água vê-se uma luz azul em todo o lado… olhas em volta e vês plantas verdes balançarem devagar… vês peixes de cores vívidas a olharem-te maravilhados… olhas para baixo e vez caranguejos mexerem-se ao longo do fundo do mar coberto de conchas… (musica).

Agora estás a nadar de novo por cima, subindo cada vez mais ate pores a cabeça fora de água. Nesta altura o encantamento começa a dissolver-se, as escamas desvanecem-se e a cauda transforma-se de novo em pernas. Nadas para a praia e estendes-te no areal. E abres lentamente os olhos… (a música vai desaparecendo lentamente).

Um passeio primaveril

Imagina que vais dar um passeio lá fora… mas logo que sais de casa descobres que tudo está diferente. Á tua volta só vês bosques a perder de vista. O tempo e agradável e o sol brilha. Ao ouvir os pássaros cantar decides dar um passeio pela floresta… Há um carreirinho entre as arvores e começas a caminhar claramente por ele… (música)

Depois andares um pouco, há uma súbita claridade e chegas a uma grande clareira… A clareira está coberta por vegetação alta com flores azuis e brancas… É tão bonita que tiras os sapatos e meias e corres descalço pela erva…

Agora consegues sentir o aroma das flores … ver borboletas maravilhosas que não conhecias… borboletas amarelas, azuis, roxas, laranjas … olha-las estonteado e caminhas lentamente pela clareira… e vês flores magnificas que nunca havias visto… (música)

Mas agora tens de regressar, e com os sapatos nas mãos voltas ao caminho… vestes as meias e as calças os sapatos outras vez e segues e segues pelo caminho da floresta… no caminho ouves os chilreios das aves nas arvores… e pouco depois chegas ao limiar da floresta, e de repente a escola está mesmo á tua frente… Silenciosamente entras e diriges-te ao teu lugar e voltas a abrir os olhos…(a música chega ao fim)

Relaxamento - Meditação

Exercício de relaxamento / meditação

Antes de começar o exercício, deve preparar-se o local:

*A iluminação deve ser suave, de preferência com luz indirecta, quase em penumbra.

*Local isolado de ruídos

*Pode tornar-se a sala mais acolhedora, afastando as cadeiras e colocando um tapete ou almofadas no chão.

*Utilizar música de som ou efeitos de som que sejam relaxantes.

Explica-se as crianças que vão realizar um exercício que serve para relaxar. Com os olhos fechados , devem escutar com atenção, a história, procurando imaginar, as situações que se vão descrevendo.

O educador descreve, pausadamente, a cena, com voz suave, lendo espaçadamente o guião. Dedique alguns minutos, no principio, para praticar a respiração profunda.

Nota: meditar por breves momentos mas regularmente é mais eficaz para a criança, o importante é aprendizagem da disciplina e saber respeitar os momentos de interiorização e de silêncio.

Arco- Íris

Senta-te confortavelmente e presta atenção à tua respiração.

Cada vez que respires, sentir-te-ás mais relaxado.

Imagina que se encontra, diante de ti, um belo arco-íris , com todas as suas cores bem vivas.

Sente como este é belo e te transmite alegria.

Tu queres brincar com as cores arco-íris e começas a imaginar que entras dentro dele. Sente todas as cores mexerem-se e vibrarem com o teu corpo: as cores vermelha, laranja, amarela, verde, azul, índigo, violeta e tantas outras que querem brincar contigo. Sentes-te muito feliz.

Brinca com as cores e deixa-as entrar dentro de ti. Sente que cada uma delas fica dentro de ti em determinadas partes do corpo. Deixa-as ficar dentro do corpo e sente o seu conforto e tranquilidade.

Agora, lentamente, cada vez que respires, começas a sentir novamente o que te rodeia e abrir os olhos e oferecer ao mundo o teu sorriso lindo.

Eu queria ver o céu

Era uma criança que queria ver o céu. Um dia, sentou-se sobre uma nuvem. Tal como ela, nós tambem nos vamos sentar sobre uma linda nuvem. Sentimos como a nuvem é fofinha, muito fofinha, muito, muito fofinha. E muito devagarinho, a nuvem começa a mexer-se.

Muito devagarinho. Não é preciso fazer nada. Só e preciso deixarmo-nos levar. ..vamos pelo céu azul. Vemos muitas nuvens de cor branquinha, muito branquinha.

Ficamos a olhar. Que lindo! E felizes, saltitamos uma nuvem duas nuvens três nuvens quatro, cinco…e ai , em cima de uma grande nuvem branquinha vemos um sol muito grande, quentinho e brilhante. Deixamos o nosso corpo cair suavemente sobre a nuvem fofinha e deixamos-nos simplesmente olhar o sol grande e amarelo. Que quentinho, sentimos-nos bem, muito bem!

Muito suavemente a nuvem começa a descer. Podemos ver, ao longe o sol e lindas nuvens branquinhas. E quando nós sentirmos preparados, começa a mexer os pés, pouco a pouco as pernas , os braços, a cabeça e quando quiseres podes abrir os olhos e sorri.

Os amigos Golfinhos

Vamos respirar lentamente e fechar os olhos. Vamos encher o peito de ar e depois deita-lo fora.

Sente um sol muito grande, quentinho e brilhante sobra a tua cabeça e imagina-te junto ao mar numa praia muito bonita. Está tudo tranquilo.

Vieste a esta praia para te encontrares com os teus amigos, os golfinhos. Um grupo de golfinhos aproxima-se. Vamos conta-los: um, dois, quatro e cinco. São cinco golfinhos. Elas estão muito próximos e desafiam-te para a brincadeira.

Entra na água e brinca com eles. Com eles podes passear, brincar e conhecer lugares muito especiais. Juntos nadarão até ao fundo do mar.

Vais ver estrelas-do-mar, corais, peixinhos coloridos. Sente como é bonita a vida dentro de água.

Agora agradece aos golfinhos pela viagem mágica e, depois pede-lhes que te tragam de volta para a praia.

Senta-te na areia quentinho e despede-te dos teus amigos com a promessa de que irão estar juntos de novo.

Respira fundo e regressa a sala. Estica muito os braços e as pernas: espreguiça-te à vontade.

Boneca de pano

Converse com as crianças sobre a boneca de pano. Sacuda-na delicadamente e observem como ela é mole. Peça as as crianças para desenharem a boneca de trapos. E usem adjectivos para caracterizar a boneca: mole, solta, desengonçada, relaxada…

Agora vamos, fazer de conta que somos um a boneca de pano, e vamos parecer muito relaxados.

Primeiro, enrugar o rosto. Vamos ficar assim um pouco …e agora soltamos devagar. Até parecer que somos a boneca de trapos.

Agora, subimos os ombros na direcção das orelhas. Vamos ficar assim um pouco …e agora soltamos devagar. Até parecer que são os nossos ombros são leves como os da boneca de trapos.

Agora vamos mostrar os músculos, mostrem esses músculos. Vamos ficar assim um pouco e soltamos muito devagar até que ficam fraquinhos como os da boneca de trapos.

Respirar fundo para endurecer o peito. Mantenham-se assim agora….soltamos devagar todo o ar até parecer com a boneca de trapos.

Vamos puxar a barriga para dentro até ela ficar bem dura. Mantenham-se assim, agora soltamos devagar e ficam com uma barriga bem mole como a boneca de trapos.

E para terminar esticamos as pernas ate elas ficarem bem duras. Mantenham-se assim. Agora soltamos devagar até parecer …. até parecer que elas são de… adivinhem, quem ?

O Nosso Cantinho

Quem Sou Eu

Psicóloga e apaixonada pelo

valor terapêutico das histórias infantis.

Uma janela aberta com jogos e

muitas histórias para cuidar e encantar

os mais pequeninos.

Um blogue que responde a todas as suas dúvidas e aceita as suas sugestões. Escreva para: eunicepestana@sapo.pt

Os Nossos Sonhos

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