academia de leitura

Uma janela de histórias e muitas brincadeiras. Para as crianças e com as crianças!

Ser diferente

Não faz mal ser diferente. Todd Parr.

Não faz mal ser diferente. Tu és especial e importante por seres quem és.

Elmer e Rosa. David McKee

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Elmer e o seu primo Alber conhecem uma adorável elefantinha: a Rosa.

O Dragão das Mil Flores. Biblioteca de Valores

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Um dragãozinho anda triste, porque não consegue deitar fogo pela boca,como acontece com todos os outros dragões. Parte à procura de quem o ensine a cuspir fogo e acaba por encontrar uma bruxa boa, que promete uma solução mágica para o seu problema. Depois de vários falhanços, ele começa a deitar lindas flores pela boca e acaba por abrir uma loja onde vende aquelas flores especiais. De novo ao pé dos seus pais, o dragãozinho acaba por compreender que não é preciso ser igual aos outros para se viver feliz e contente.

A Aventura do Elefante Azul. Biblioteca de Valores

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Um elefante azul sente-se muito infeliz, porque a cor da sua pele é diferente dos outros elefantes. Por isso, resolve ir à procura de amigos que também sejam azuis. Quando já está a perder a esperança, o elefante encontra muitas crianças de escola que usam batas azuis. Passa a tarde a brincar com elas e compreende que as crianças usam roupa de todas as cores e que a amizade não tem ver com a cor da pele nem com a roupa que se veste.

Matilde, a galinha diferente. Zacarias

Matilde era diferente dos outros pintainhos que nasceram nesse dia no galinheiro. Todos a olharam de lado e ela passou a viver escondida debaixo das asas da mãe. Até que um dia cresceu…

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Gente Gira. Luísa Ducla Soares

A menina nasceu verde , verde, verde. Mas os médicos nunca tinham estudado meninas verdes. Ninguém jogava às escondidas melhor com ela. Na relva verde,nos arbustos verdes, quem conseguia encontrá-la? Assim foi crescendo, linda e verde. – Verde como o Sporting! Exclamou apaixonadamente o Presidente do Clu dos Verde. E amaram-se verde e verdadeiramente.

Gaspar, o Dedo Diferente e outras histórias. Ana Luísa Amaral

Era uma vez um dedo indicador chamado Gaspar, que vivia numa certa mão chamada Josefina . O Gaspar tinha dois irmãos e duas irmãs. a Lili, a mais gordinha, a Mariana, a do meio; o Miguel, que se chama assim para rimar com anel; e o Jorginho, o mais pequenino. Por vezes, Josefina, Lili, Gaspar, Maraiana, Miguel e Jorginho viviam num corpo que se chama Rita. Em frente noutra mão, viviam cinco primos, e quando Rita pegava numa bola grande, ou cruzava as mãos, ou batia palmas de contente, eram grandes reuniões de família. Gaspar considerava-se um dedo feliz.. mas um dia aconteceu que estava todo vestido de branco. Gaspar, apesar de saber que se devia sentir igual aos outros, não conseguia evitar sentir-se diferente …

Orelha de Limão. Katja Reider

Era uma vez uma ovelha, igual a todas as outras. Só uma coisinha nela era diferente. Uma das suas orelhas era amarela de limão. A ovelha ficava desesperada e achava que tudo o que acontecia era culpa da orelha amarela. Mas um dia aconteceu …

Os ovos misteriosos. Luísa Dulca Soares

Era uma ves uma galinha que todos os dias punha um ovo. E todos os dia vinha a dona, com uma cestinha, tirar-lho. Certa manhã cararejou- Vou fugir.

E quel foi o seu espnto ao ver que o ninho cheio de ovos de todos os tamnhos e feitios.


Actividades:

Para iniciar a actividade , contar a história.

Numa terra bem longe tão longe que por vezes o Sol até se esquecia de passar por lá, e onde era noite meses a fio, havia uma casinha bem no meio da floresta.

A casinha tinha uma janela redonda com vidrinhos coloridos e ficava virada para uma árvore muito alta, coberta de neve. A árvore era enorme e no cimo , bem lá no alto, crescia uma dália azul.

Dizia-se que esta flor era mágica, pois brilhava o ano inteiro, exalando perfumes misteriosos, houvesse ou não houvesse sol, caísse ou não caísse a neve.

Porém, a história desta flor e da casinha da floresta era tão bela, e ao mesmo tempo tão triste, que os anos a conservaram na sua beleza, para ser contada de geração em geração.

Começa assim…

Era uma vez uma menina que vivia na casinha da floresta. Era linda e meiga e gostava de falar com as plantas e os animais. Vivia sozinha e não tinha amigos, porque por aqueles lugares não havia ninguém.

Muitas vezes suspirava, olhando ao longe e tentando imaginar o que haveria para lá da floresta. Nunca tinha visto por ali ninguém, mas talvez houvesse alguém longe dali que pudesse ser seu amigo.

Pensou, pensou e decidiu ir encontrar um amigo. Pegou nas suas poucas coisas, fechou a sua casinha com cuidado, depediu-se dos animais e das plantas e partiu.

Caminhou, enterrando os seus pezinhos na neve, até que chegou a uma aldeia. Tentou falar com um grupo de pessoas, mas quando olharam para ela, fugiram assustadas e trancaram as portas.

A menina não entendia o que se estava a passar. Ela não queria fazer mal a ninguém. Só queria encontrar um amigo.

Olhou à sua volta e foi sentar-se num degrau de uma escada, muito triste.

Chegou perto dela uma borboleta de asas azuladas e transparentes, que poisou no seu ombro. A menina, que sabia falar com os animais, perguntou-lhe:

-Por que fogem todos de mim?

Depois de ter lido a história, centrar o diálgo com as crianças nos seguintes pontos: O que é esta historia tem de misterioso? Porque abandonou a menina a sua casinha? O que entristeceu a menina? O que procura ela?

Depois do diálogo, as crinaças concluem que a menina procura um amigo. Dirigir a discussão, de modo a que sejam debatidas as seguintes questões: O que é uma amigo(ou amiga)? Quem é o teu melhor amigo (ou amiga)? Porque esse ou essa? Que esperas que o teu amigo (ou amiga) faça?Quando essa pessoa deixaria de ser tua amigo (ou amiga)? Se o teu amigo (ou amiga) tivesse em apuros com o(a) ajudarias? Se o vires a fazer “asneiras”, o que fazes? Alguma vez um amigo te virou as costas? O que foi que sentiste? È importante ter amigos? Porque? O que é para ti a amizade? O que sentes quando estás a brincar ou a conversar com o teu amigo?

Seguidamente cada uma das crianças faz um desenho alusivo ao ser melhor amigo (ou amiga). Seguidamente, escreve, por baixo, uma frase que caracterize. Por exemplo: “ Esta é a Sara é minha amiga pois sempre brinca comigo.”

Vamos saber, então, um pouco mais da nossa história.

A borboleta , então, esvoaçando em redor da menina, disse-lhe:

- Vem comigo e já entenderás tudo.

E as duas atrvessaram a aldeia e dirigiram-se ao largo. onde havia uma fonte.

A menina estava admirada, pois não conseguia entender o que pretendia fazer a borboleta.

- Olha para a água e observa bem. Repara no teu lindo rosto.

Debruçando-se com cuidado, a menina viu a sua imagem reflectida no fundo da fonte. Só então entendeu o que a borboleta queria dizer.

- Oh, o meu rosto é azul! Nunca o tinha visto.

-Estás a perceber agora? As pessoas fogem de ti, porque és diferente. não te conhecem e por isso têm medo.

- Medo de mim, porque? Eu não lhes quero fazer mal!

-Tens de ter paciência e mostrar-lhes que és diferente, mas só na cor da tua pele. No teu interior és como eles. Eles têm de aprender a ter confinaç em ti. A gostarem de ti como tu és. Tens de os ensinar a amarem-te- respondeu a borboleta.

Dirigir o dirigir o diálogo para os seguintes pontos: Porque se afastaram as pessoas quando olharam para a menina? O que fariam, se na escola aparecesse uma rapariga com a pele azul? Seriam amigos dela? O que sentiriam por ela?

Sugerir que as crianças, tentem saber o que pensam os outros colegas lá fora ou em casa. As crianças fazem um mini-inquérito: Serias amigo de um colega que tivesse a pele azul? Porque sim? Porque não? Como é que a tratarias? Depois de term obtido as respostas, dão conta dos resultados.

As crianças resumem a história e em seguida explica-se o que vai passar: “- Agora vão continuar a história, imaginando o que terá passado com a menina azul. Terão de pensar como ela , de sentir como ela, de resolver os seus problemas.” Forman-se pares de crianças. Cada par de crianças divide uma folha A4 em quatro partes, com traços. Cada par inicia o seu trabalho no primeiro rectângulo da folha, desenhando o que pensa ter acontecido a seguir na história da menina , legenda das imagens .

Depois de todos os pares terem feito o primeiro rectângulo, entregam a folha ao grupo seguinte e este continua a história no segundo rectângulo, procurando que esteja de acordo com o que foi feito no primeiro rectângulo pelo grupo anterior. As folhas, assim, vão rodando e cada par vai continuando a história, de acordo com o que o par anterior imaginou.

As folhas são expostas, lidas e comentadas. Identifica-se os sentimentos e orientar o diálogo, de modo que as crianças reconheçam situações que estiveram envolvidos e em que sentiram o mesmo que a personagem da história.Exemplo: “ A menina estava triste. Quem quer falar de um momento em que se sentiu tristeza?”







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Jogos de Ritmo

A quinta

Material: pandeiro

Objectivos didácticos: trabalhar a imitação.

Todas as crianças caminham pelo espaço jogo ao ritmo do pandeiro tocado pelo educador.

Quando o educador pára de tocar o pandeiro, todas as crianças param.

Então, as crianças têm de imitar um animal da quinta, por exemplo o galinha, reproduzirão o cacarejar de quando põe um ovo.

O educador volta a tocar. Quando pára de novo, todas as crianças se tornam ovelhinhas e, andando de gatas, imitam o seu balido.

O animal seguinte pode ser a rã. Todas se põem de cócoras e, dando saltinhos, imitarão o coaxar da rã.

Jardim surpresa

Material: pandeiro e giz

Objectivos didácticos: controlar o ritmo corporal dentro de um espaço

Delimita-se com o giz o espaço do jogo.

Ao ritmo do pandeiro, as crianças passearão num jardim imaginário.

Quando o educador pára de tocar, todos se tornam estátuas e ficam com posturas diferentes.

Festa de balões

Material: balões para encher, música alegre e música lenta

Objectivos didácticos: Trabalhar ritmo de respiração.

As crianças sentam-se no chão, formando um semicírculo, e o educador distribui um balão vazio a cada uma.

Ao ritmo da música alegre, cada criança tem de tentar encher o balão.”Vamos encher o balão!”

E, em seguida, esvazia-lo ao ritmo da música lenta.

Para acabar o jogo, cada criança tem de voltar a encher o balão sem música, dar-lhe um mó e lançá-lo ao ar.

O pincel dançarino

Material: folhas de papel grande, pincéis, tintas de várias cores e música gravada

Objectivos didácticos: trabalhos auditivo

As crianças estão sentadas diante da mesa de trabalho. Cada criança tem uma folha de papel, um pincel e tintas de várias cores.

As crianças têm de escutar a música e pintar na folha de papel seguindo o ritmo.

Pegadas

Material: quatro lençóis brancos grandes, linha e agulha para cozer, tinta de dedos de várias cores, quatro bacias grandes e um pandeiro

Objectivos didácticos: trabalhar o ritmo a partir dos movimentos corporais. Desenvolver a criatividade.

Cosem-se os quatro lençóis, para que fique um grande quadrado.

Reparte-se a tinta pelas quatro bacias, que se colocam nos ângulos do quadrado.

As crianças, descalçam-se e vão-se espalhando formando uma fila uma atrás das outras, nos ângulos do quadrado, diante das bacias de tinta.

À batida do pandeiro tocado pelo educador, as crianças de cada fila, uma atrás da outra, molham os pés na tinta e, seguindo o ritmo do pandeiro, caminham pelo tecido, deixando assim as suas originais pegadas.

O lenço voador

Material: seis lenços de diversas cores e música alegre

Objectivos didácticos: exercitar o movimento corporal e a manipulação de objectos.

Distribuem-se os seis lenços pelas seis crianças.

Ao ritmo da música, devem mover-se pelo espaço dançando com os lenços.

A música pára e todas as crianças que dançavam se sentam no chão, colocando o lenço na cabeça para se esconderem e ficam em silêncio.

Soa outra vez a música e, levantando-se, voltam a dançar e trocam os lenços.

As quatro estações do ano

Material: quatro fotografias das diferentes estações do ano

Objectivos didácticos: desenvolver a observação, a atenção e a imaginação.

Sentam-se as crianças formando um círculo. O educador mostra-lhes uma fotografia de uma estação do ano.

Ao ver a foto do Verão, as crianças, sentadas no chão, simulam que têm muito calor.

Quando vêem a do Outono, todas as crianças se levantam lentamente e caminham pelo espaço, imaginando que está cheio de folhas de árvores. Brincam com as folhas!

Na fotografia do Inverno as crianças continuam a andar, mas com cuidado, porque o chão está gelado.

Só falta a Primavera e as crianças imaginam que estão num prado verde cheio de flores e colhem flores.

Metamorfose

Material: diapositivos sobre a metamorfose do bicho-da-seda e música

Objectivos didácticos: exercitar a observação e movimentos do corpo.

As crianças observam os diapositivos sobre a metamorfose do bicho-da-seda, para depois poderem imitar o processo.

Estendidas no chão, imaginando que são uma lagarta, as crianças movem-se serpenteando o corpo.

Ficam imóveis e, muito lentamente, vão encolhendo o corpo, escondendo a cabeça e os braços, para se tornarem uma crisália.

Lentamente, os braços escondidos vão saindo para o exterior até ficarem dispostos em cruz.Depois, todas se levantam do chão.

Ao ritmo da música, simulam que voam como lindas borboletas, agitando os braços para baixo e para cima.

Arco-íris

Material: cartolinas com as sete cores do arco-íris

Objectivos didácticos: desenvolver a observação e a criatividade.

Repartem-se as sete cartolinas entre as crianças.

Cada criança com a sua cartolina caminha pelo espaço do jogo, tentando não tropeçar nos outros.

A educadora mostra o grande desenho do arco-íris.

Rapidamente, têm de sentar-se seguindo a ordem das cores do arco-íris e tapar a cara com a cartolina.

Acções

Material: não

Objectivos didácticos: trablahar a velocidade e a duração.

Todas as crianças caminham livremente pelo espaço de jogo, evitando tropeçar umas nas outras e prestando atenção às ordens do educador para realizar as fases do jogo.

Primeira acção: caminhar lentamente, depois de forma rápida.

Segunda acção: correr rapidamente,depois com lentidão.

Terceira acção: saltar lentamente, depois cada vez mias rápido.

Quarta acção: falar rapidamente, depois com muita calma.

Quinta acção: aplaudir quase sem força, depois com muita energia.

A fábula

Material: quatro máscaras de papel: uma cara de caracol, outra de coelho. uma tartaruga e uma pantera

Objectivos didácticos: desenvolver a criatividade dramática

Forma-se um círculo com as crianças sentadas no chão. O educador mostra as quatro máscaras.

As crianças e o educador inventam uma fábula simples onde entrem estes animais e vão-na contando em voz alta.

Em seguida, quatro crianças representarão a fábula, colocando as máscaras dos animais.

O Nosso Cantinho

Quem Sou Eu

Psicóloga e apaixonada pelo

valor terapêutico das histórias infantis.

Uma janela aberta com jogos e

muitas histórias para cuidar e encantar

os mais pequeninos.

Um blogue que responde a todas as suas dúvidas e aceita as suas sugestões. Escreva para: eunicepestana@sapo.pt

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