academia de leitura

Uma janela de histórias e muitas brincadeiras. Para as crianças e com as crianças!

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A grande Aventura do Kico Nico

O Kico Nico vivia muito feliz e contente numa fantástica loja de brinquedos, com todos os seus amigos e uma data de coisas para brincar! Quando o fizeram, a costureira engamou-se r fez-lhe uma orelha maior que a outra. Mas Kico Nico não se importava; entes pelo contrário, sentia-se diferente e único. O seu grande sonho era que, alum dia, um menino o levasse para casa, para brincarem e viverem mil aventuras juntos.


O tempo foi passando e, finalmente, num bonito dia de primavera, apareceu um menino que, assim que o viu, disse:

- Quero aquele brinquedo!

O Kico Nico focou tão emocionado! Foi tudo tão rápido que quase não teve tempo de se despedir dos amigos.

Meteram-no num daqueles sacos todos bonitos, com uma etiqueta e um chupa-chupa de morango e quando ninguém estava a ver, a Maria murmurou-lhe ao ouvido:

- Adeus Kico Nico, cuida de ti e porta-te bem. Vamos ter muitas saudades tuas!

O kico Nico, que nuca tinha saído à rua, notou um ar fresco e os raios de sol lhe acariciavam a pele.

O menino chamava-se Martim e estava tão contente que ia a saltitar e a abanar o saco para trás e para a frente, Até que, de repente, um forte golpe de vento lhe arrancou o saco das mãozitas e o levou pelo ar.

Lá vai saco! Coitadinho do Kico Nico! O saco não parava de subir pelo ar, por cima das árvores, das casas, das nuvens...

E o Kico Nico olhou para baixo e viu como o Martim ia ficando cada vez mais pequenino, cada vez mais pequenino..
E, como se não bastasse, de repente passou uma avioneta e o saco ficou preso numa das rodas.


O Kico Nico não se atrevia nem a espreitar para fora do saco. Sobrevoaram montanhas verdes e azuis, campos, cidades, mares e desertos.

Depois, a avioneta fez uma pirueta e o Kico Nico e o saco começaram a cair pelo ar. O Kico Nico agarrou-se as asas do saco para usar como pára-quedas. A última coisa que se lembra foi de aterrar numa ilha no meio de um enorme oceano.

Qunado o Kico Nico voltou a si, doía-lhe o corpo todo!Estava todo coberto de ligaduras, parecia uma múmia.

Sentado ao lado dele estava um pequeno pato amarelo, que lhe disse:

-Não, não te mexas.. eu sou Pako Nico . Encontrámos-te na praia com um chapéu em forma de saco. A propósito não resisti e comi o chupa-chupa. Curámos as tuas feridas e remendamos-te. Sentes-te melhor?

- Onde é que estou?- perguntou o Kico Nico.

-Estás em Muiranigami, onde vivem os brinquedos perdidos, os brinquedos sem dono, as meias sem par e tantas coisas mais! Onde achavas que iam para o tempo perdido, os amigos imaginários, a memória e o puzzles aos quais falta uma peça?

Enquanto recupera, o Kico Nico ficou a conhecer muitos brinquedos perdidos e tornou-se inseparável do seu amigo Pako Nico.

E, quando o Kico Nico recuperou completamente, o Pako Nico e os amigos fizeram-lhe uma grande festa. Dançaram cantaram toda a noite à luz da lua. Que divertido!

O kico Nico estava muito contente, mas no fundo tinha saudades dos amigos da loja, da Amanda, do seu querido Óscar...

E do Martim. Tinha a certeza de que o Martim ia voltar a loja à procura dele. Tinha de lá estar quando isso acontecesse!

Então, pegou num lápis e numa folha de papel e, com a sua melhor letra, começou a escrever uma carta.


Querida Maria


Desde que me vim embora da loja com o Martim, aconteceram-me tantas coisas!

Deixe que as crianças escrevam o resto da carta....



No dia seguinte, o Kico Nico acordou com o barulho de um martelo. Foi à janela e viu que os seus amigos estavam a trabalhar no jardim. O que é que eles estavam a construir? Um barco? Um carro? Um avião?

- Olha, Kico Nico, - disse-lhe o Pako Nico – fizemos-te um veículo para poderes voltar à loja. Como não conseguíamos pôr-nos de acordo sobre que veículo construir, misturamos todos. Decidimos baptizá-lo de ‘Trimotoro’. É o novo Trimotoro para o Kico Nico.

O Kico Nico sentou-se no seu reluzente Trimotoro e perguntou:

- Como é que funciona?

- Funciona com a imaginação – respondeu o Pako Nico. – Quantas mais coisas imaginares, mais alto voará, mais veloz navegará pelo mar e mais depressa percorrerá os caminhos. Portanto, não te enganes e não percas tempo, senão voltas a aparecer em Muiranigami, onde vêm parar todas as coisas perdidas, lembras-te? Já ouviste falar em “deixa voar a imaginação”? Preparar, estar pronto, partir!

O Trimotoro começou a fazer uns barulhos estranhos: pum, pum, pum, fiuuuu!

- Usa a imaginação Kico Nico! Põe a imaginação a funcionar! – gritavam todos os brinquedos perdidos.

O Kico Nico imaginava, imaginava e o Timotoro subia e subia.

Deu algumas voltas para experimentar mas depressa se deu conta de que não sabia como voltar à loja. Não se lembrava do caminho!

A mente dele ficou em branco e o Trimotoro começou a descer, a descer...

- Não sei qual é o caminho de volta à minha loja! – disse o Kico Nico, um pouco triste.

Mas o Pako Nico disse:

- Mas eu sei ir até lá! Posso ir contigo?

- Podes, vem comigo! – respondeu o Kico Nico, contentíssimo.

- Então vamos! Obrigado, amigos, em breve voltaremos a visitá-los! Adeus, adeus!

E foi assim que o Kico Nico e o Pako Nico voltaram no Trimotoro, voando pelo ar, navegando pelos sete mares e percorrendo muitos caminhos, até chegar à loja.

Chegaram mesmo quando estava quase a fechar. O Kico Nico e o Pako Nico entraram com o Trimotoro.

Estava tudo exactamente como ele se lembrava. A Maria deu-lhe um chi-coração muito apertado. O Kico Nico apresentou-lhe o Pako Nico e juntos contaram-lhe as suas aventuras. A Maria disse-lhes que tinha recebido a carta e que a tinha dado ao Martim, que quase todos os dias perguntava pelo Kico Nico.

A Maria voltou a pôr o Kico Nico na sua prateleira, com o Pako Nico e o Trimotoro. Deu-lhes um beijinho de boas noites, mas estavam tão emocionados que de certeza lhes ia custar imenso adormecer...



Actividades que ajudam as crianças a relaxar

Actividades simples e divertidas que ajudam as crianças a relaxar, imaginar, criar...

Grupo de animais
Divida as crianças em grupos iguais. Cada grupo é um animal. Ao som de uma música suave, as crianças passeiam pelo espaço.
Interrompa a música. As crianças imitam o som do seu animal e organizam-se em grupos de animais, sentam-se no chão e formam um círculo.

Põe-te o chapéu
Cada criança faz um chapéu de papel ao som de uma música relaxante. Quando todas as crianças tiverem feito um chapéu, em movimentos suaves, passeiam pelo espaço e trocam de chapéu entre si. Quando termina a música, fica de fora, quem ficou sem chapéu.

Zig-zag
Organiza-se um círculo de cadeiras, com uma das cadeiras no centro, de acordo com o numero de crianças. As crianças sentam-se. Quem está na cadeira do centro diz “zig”, “zag” ou “zig-zag”.
Se disser “zig”, as crianças trocam de cadeira com a criança da direita; se diz “zag”, trocam de cadeira com a criança da esquerda. Se disser “zig-zag”, todos trocam de lugar sem nenhuma ordem, inclusive a criança que está no centro.

Cada um com o seu par
Distribuem-se pares de cartões com animais. Cada criança recebe um cartão. Ao som da música, as crianças passeiam pelo espaço e trocam, sucessivamente, os cartões entre si.
Quando a música pará, conforme o animal representado, as crianças miam, ladram, rugem, etc. Cada criança que imita um animal tem de encontrar o seu par.

Só um lápis de cor
Estende-se papel de cenário sobre a mesa, de forma a que as crianças tenham espaço suficiente para pintar, e distribui-se um lápis de cor por criança.
Com música a tocar, as crianças movem-se, tranquilamente, pela sala em total silêncio. Desligue a música, cada criança deve procurar um lugar e pintar com os olhos fechados inspirados pela melodia da música. Cada vez que desliga a música levante da mesa um lápis de cor. O vencedor será a criança que fica com um único lápis de cor. No final do jogo fixa-se o papel de cenário na sala.

Pintura com sopro
Material: folhas de papel A3, aguarela, palhinhas, lápis de cor, pincéis e música de relaxamento.

Deixam cair algumas gotas grossas de diferentes cores com a ajuda de um pincel sobre uma folha. Sopram com a palhinha a pintura de forma a que alargue para todos os lados. Acompanhe a actividade com uma música suave.

Suporte de vela de relaxamento
Material: copo de vidro de yogurte, papel de seda de várias cores e cola.
Idade: a partir dos cinco anos, com a ajuda de um adulto.
Rasga-se o papel em pequenos pedacinhos. Reúne os pedacinhos numa bandeja, seguidamente, em silencio e num ambiente de tranquilidade, as crianças decoram o copo de yogurte com os pedacinhos de papel. No final as crianças contemplam o seu próprio copinho com a vela para relaxamento.

Quando dura um minuto?
Sentadas, as crianças observam durante um minuto o relógio. Em seguida, em posição de rei, fecham os olhos. O exercício consiste em levantar a mão quando confiem que passou um minuto. Então, abrem os olhos, assim as crianças aprendem a permanecer em silêncio durante um minuto.

Criatividade e imaginação

“Precisamos mais do que tudo olhar para os céus.” Bergson

Imaginar-se descansar debaixo de uma árvore. Depois, perguntar que árvore cada um pensou.*

Imaginar-se dormindo com um bichinho de estimação. Depois, perguntar que bichinho cada um pensou.*

Imaginar-se olhando o céu à noite. Depois perguntar o que cada um viu.*
Imaginar que cada um é uma folhinha voando pelo céu, empurrada pelo vento... ”a folha sobe devagar devagarzinho”, “agora o vendo faz a folha rodar, rodando suavemente”, “agora o vento está calmo, a folhinha está planando”, “o vento está fraquinho, quase parando... a folhinha está descendo e posou num campo bem verdinho”

Imaginar-se colhendo flores num jardim. Depois, cada um vai dizer qual a flor que colheu.*

Imaginar-se uma sementinha, enterrada numa terra bem fofinha, Recebe o calorzinho do sol. Depois, perguntar em que plantinha quer se transformar. *

Cada um imagina que é uma nuvem passeando no céu. Depois, perguntar o que cada um viu ou sentiu. *

Imaginar que é um brinquedo. Depois, cada um vai dizer o brinquedo que imaginou. *

Após as actividades diárias, reserve alguns minutos destinados ao relaxamento. Selecione o exercício de acordo com o tema dos conteúdos pragmáticos que está a trabalha. E num ambiente de completo de silêncio e de calma a criança ganha asas para sonhar.
Variante: *ou ao som de uma música relaxante desenhar e depois apresentar o desenho.

Era uma vez um dia normal de escola. Gatafunho
Era um dia normal, igual a tantos outros. E um rapaz como tantos outros, fez o seu percurso habitual até à escola, como normalmente fazia. O que ele não sabia era que, nesse dia normal, iria acontecer algo de extraordinário...

http://picasaweb.google.pt/100377669392252661137/EraUmDiaNormal#

Natal - Uma Estrela um Elogio!

Actividades:

Fazer elogios ou ser atencioso é um tipo de capacidade social muitas vezes esquecida.
Uma estrela um elogio! será uma um protesto para decorar a árvore de natal, decorar a sala e ao mesmo tempo pretende transmitir às crianças a importância de criar “bom ambiente” no grupo e de fazer que os outros se sintam bem com eles.
É proporcionada às crianças situações em que se pode fazer alguns elogios. Cada criança deve pensar como elogiaria a outra em cada situação.
a) O teu amigo tem uma camisola muito divertida.
b) O teu colega empresta-te o seu brinquedo preferido.
c) Um colega chega à escola com ténis novos.
d) Um amigo marca um golo.
e) A tua amiga teve um Muito Bom no comportamentos.
Durante os próximos dias, a criança regista sobre uma linda estrela os elogios que deu aos amigos, irmãos, pais, etc. que servirá para decorar a árvore de Natal.

Variante:
Envolva a família, pais, professores numa maratona de elogios, e durante uma semana registar o número de elogios feitos diariamente. Fazer um gráfico e divirta-se com as crianças tentando ultrapassar recordes.











Rasto de Deus e outros contos. Montserrat Del Amo

Rasto de Deus, um anjo pequeno e desajeitado que mal sabe voar.
Os anjos trabalhavam para colocar as estrelas onde Deus lhes dizia excepto Rasto de Deus. Quando viam Rasto de Deus, sorriam com alguma pena: “ Nunca vai prestar para grande coisa . Um anjo que nem sequer consegue voar bem…!”

Sou único e especial

Elmer, o elefante xadrez. David McKee


Somos todos diferentes. Emma Damon

O que te torna especial? Pareces-te com alguém? Claro que não, pareces-te contigo!Talvez tenhas cabelo liso e escuro e olhos castanhos e talvez o teu melhor amigo tenha um cabelo loiro e encaracolado e olhos azuis. Outros a amigos talvez usem óculos, uns talvez têm sardas; ou até as duas coisas! As pessoas têm diferentes formas e tamanhos diferentes interesses e passatempos.

Quem é a minha estrela?

Quem nunca sonhou ser completamente diferente?Malandro em vez de bonzinho, rápido em vez de lento, corajoso em vez de assustado.

“Adorava ser uma ovelha louca,
ter cabelo espetado e uma voz rouca!
Tocar alto o meu instrumento,
O concerto vai começar a qualquer momento.
Seria uma . . .”

Uma nova Camada de Folhas

Um cedrozinho não gosta de folhas pontiagudos com que nasceu. Queria mudar para outro tipo de folhas, para parecer mais bonito do que as outras árvores à sua volta. Apesar de ter os seus desejos de mudança magicamente realizados, nada lhe corre bem e acaba todas as vezes despido e cheio de frio. Até ao dia em que descobre que a vaidade não deixa ninguém feliz e que devemos gostar de nós próprios se queremos que os outros gostem de nós.

Sapo é Sapo. Max Velthuijs

http://picasaweb.google.com/EueSaude/SapoESapo#

Pobre sapo. Quer ser como os seus amigos Porco, Pata, Rato e Lebre, mas as suas tentativas de os imitar acabam todas mal.

O Sapo acaba por dar-se de conta que os amigos gostama dele por ser ele próprio, um vulgar verde.


Actividades:

Garrafa de Carinhos

Material: uma garrafa de plástico de 1L decorada pelas crianças

Recomendações: Sessões de 5 minutos todos os dias, no inicio ou no final do dia. (tantos dias quanto o número de crianças)

A educadora apresenta a actividade: “ Vamos conhecer as qualidades positivas que os outros meninos vêm em nós. Pois somos todos únicos e muito especiais. Assim todos os dias um menino vai receber a garrafa cheia de carinhos.

Quem escreve? As crianças. No final do dia ou no inicio do dia TODAS AS CRIANÇAS recebem um pedacinho de papel e escrevem uma frase deste tipo: “ és muito especial porque…”; “ gosto de ti porque..”. A educadora deve assegurar que são mensagens positivas. A criança elegida leva a garrafa para casa e partilha as mensagens com a família. No dia seguinte lê as mensagens em voz alta para o grupo.

Uma árvore muito especial

Representar uma árvore no papel pardo ou cartolina; afixar num painel ou parede.

Em cima da árvore, escrever uma pergunta: Eu sou único e especial porque …

Cada criança receberá uma "folha da árvore" para escrever sobre o assunto em questão.

Depois, pedir para cada criança colocar sua folha na árvore.

O diário dela
Apresente as crianças, uma boneca para que eles levem para casa para cuidar e depois escrevam no diário como foi o dia, mas têm que escrever como se fosse ela.

Variante: para os meninos não querem levar apresente um coelho para que eles levem.

Um balão dois balões três balões

Material: 6 balões, 3 balões cheios e 3 balões vazios

As crianças brincam livremente no espaço, com os balões ao som de música suave. A música pára e as crianças sentam-se formando um círculo.

Explique as crianças que quando os balões estão cheios é muito mais divertido jogar. Perguntar o que têm os balões dentro. O ar que não se vê. Também as pessoas também têm coisas dentro delas que não se vê: bons pensamentos, qualidades, bons sentimentos. Cada diz um pensamento positivo acerca de si , e enche um pouco o balão vazio e entrega a crianças seguinte. No final brincam livremente pela sala com os seis balões cheios de coisas positivas.

Porque sou muito especial

As crianças recebem uma folha A4 e desenham o seu nome no cimo da folha de forma especial. E como todos os meninos são especiais cada um escreve frases (ex:10 frases )que o deixem felizes. Pode optar por realizar a tarefa diariamente ou deixe que terminem a tarefa com os pais até um número máximo de palavras ex. 100 palavras. Reforce para que usem diferentes materiais, cores, formas de letras, desenhos para que fique um quadro bem divertido. Expor os trabalhos num local visível.

Bola saltitante

Material: 1 bola

As crianças de pé em circulo, uma das crianças recebe a bola e diz uma qualidade positiva do colega que está ao seu lado e passa a bola à criança seguinte.Exemplo: “gosto de ti porque jogas bem a bola”

Pode ser qualidades físicas ou simplesmente algo que gostem de fazer.

Variante: lançar a bola a uma das crianças e dizer uma característica ou qualidade desse colega



O Nosso Cantinho

Quem Sou Eu

Psicóloga e apaixonada pelo

valor terapêutico das histórias infantis.

Uma janela aberta com jogos e

muitas histórias para cuidar e encantar

os mais pequeninos.

Um blogue que responde a todas as suas dúvidas e aceita as suas sugestões. Escreva para: eunicepestana@sapo.pt

Os Nossos Sonhos

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